Seis anos depois de participar da peça Barrela, de Plínio Marcos, o ator Antonio Petrin volta aos palcos na pele do mesmo personagem, o Portuga, em montagem dirigida por Roberto Bomtempo. O espetáculo estréia nesta sexta-feira, às 21h30, no Teatro Fábrica São Paulo, e fica em cartaz até 14 de agosto.

Em Barrela, um jovem é preso por engano e passa um dia infernal na cela, onde tem de conviver com as regras da cadeia e com a hierarquia de poder no cubículo. A idéia, nessa remontagem, é mostrar como a violência sobrevive e se organiza dentro das instituições.

Petrin mais uma vez vive Portuga, um senhor de aparência estranha que acabou preso por assassinar a mulher e a amante. Suas constantes brigas com Tiririca, o preso mais violento, vão contribuir para aumentar a tensão dentro da cela.