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Teatro do Oprimido é bom programa em Paranapiacaba
Por Gislaine Gutierre
Do Diário do Grande ABC
15/07/2005 | 08:35
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Pela primeira vez, o Festival de Inverno de Paranapiacaba oferece uma programação especial de Teatro do Oprimido, que reúne oito das 13 trupes de Santo André. As apresentações ocorrem aos sábados e domingos, às 11h e às 15h, no Largo dos Padeiros. Neste fim de semana, três grupos exibirão seus trabalhos.

O primeiro a se apresentar é o GTO Grupo Pintassilgo Amanhã, que às 11h de sábado encenará o tema Violência na Comunidade. Às 15h, será a vez do GTO Grupo G.R.I.T.O. discutir Drogas na Adolescência. No domingo, o GTO Grupo Esperança, formado por idosos, trabalha o tema Aids na Terceira Idade, às 11h e às 15h.

Há sete anos Santo André realiza trabalhos com o teatro do oprimido, desenvolvido por Augusto Boal nos anos 70. A encenação, criada a partir da realidade trazida pelos próprios atores, tem como ápice o momento do conflito entre opressor e oprimido. É aí que o grupo instiga o público a participar, reagindo na condição de oprimido - seja ela uma opressão motivada pelo racismo, por questão econômica, física ou social.

Em Paranapiacaba, o retorno tem sido positivo, na avaliação do coordenador dos GTOs de Santo André, Armindo Rodrigues Pinto. A expectativa era de que pouco poderiam instigar um público formado por gente de classe média, mas então veio a surpresa: "Nossas peças têm sido assistidas por mais de 100 pessoas e quem começa a ver, não sai mais, até o fim", diz Rodrigues. Em geral, as pessoas se revoltam com o opressor e se oferecem para participar.




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