Palavra do Leitor Titulo
Desafio de formar líderes na Educação

Por todo o mundo, em todos os ambientes corporativos, existe uma convicção: há escassez de boas lideranças

Dgabc
16/12/2011 | 00:00
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Artigo

Por todo o mundo, em todos os ambientes corporativos, existe uma convicção: há escassez de boas lideranças. E não é força de expressão. Ocorre que liderar hoje não é o mesmo que há alguns anos. Em um contexto de mudanças imprevisíveis e extremamente velozes, os atributos dos líderes também se transformam. Se há 20 anos bons líderes eram aqueles profissionais dotados de forte senso de hierarquia, capazes de manter empreendimento funcionando com regularidade e de forma estável, hoje as empresas procuram gestores com outras qualidades - por exemplo, a competência de enfrentar com agilidade situações novas, com alto poder de comunicação e mobilização, capazes de montar equipes muito motivadas, articulando repertório diverso de competências.

Isso vale tanto para as empresas de ponta na área de tecnologia como para as instituições educacionais - e é delas que estamos falando. Todos os empreendimentos exigem busca contínua e consciente por boas lideranças. É preciso que as escolas também passem proativamente a buscar e a formar pessoas capazes, dotadas das características do líder contemporâneo.

Não há fórmula pronta para isso. Existe, sim, atitude de estar aberto a essa demanda. É preciso que os diretores, coordenadores e outros gestores da Educação vejam com muito senso de urgência esse desafio. Em primeiro lugar, é preciso que invistam em si próprios como gestores, buscando novas informações, requalificando-se e aprimorando-se. Isso significa que aqueles que ocupam hoje cargos de gestão precisam ver a si mesmos como profissionais em desenvolvimento - e não como antigos líderes prontos e acabados.

Apenas isso não basta. Liderança é cultura empresarial, e não dom de poucos. Por isso, tornou-se saudável, no ambiente escolar, criar contexto de valorização de lideranças positivas. Bom gestor deve abrir espaço para que surjam novos líderes e, quando for o caso, precisa também procurar identificá-los fora do ambiente da escola. Em contexto de extrema competição, em que o sistema educacional ainda não sabe produzir bons líderes e gestores, as escolas que ignorarem essa tendência contemporânea correm o risco de se tornar instituições pesadas, lentas demais para acompanhar no mesmo passo as transformações econômicas, políticas e culturais que envolvem a todos.

Antônio Carlos Musa Junior é diretor comercial do Ético e do Agora Sistemas de Ensino, da Editora Saraiva.

Palavra do leitor

Boas Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas Festas a Grupo Zeppini; humorista Buiú; Tania Tavares; Edvaldo Pipoka; Interamerican Network; Todavia Comunicação; Equipe Mac; São Paulo Turismo; Anhembi Parque; Instituto Paulo Freire; Grupo Jumeirah; Pousada da Cachoeira; Stella Barros; N2 Notícia em Dobro; Volkswagen do Brasil; Assessoria de Imprensa FBCOM Comunicação Corporativa.

Editorial
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos esclarece que diferentemente do que informou o Editorial ‘Parada Obrigatória' (dia 14), os usuários que utilizam a Linha 10-Turquesa, com destino à região da Luz, ao chegarem na Estação Brás embarcam na Linha 11-Coral (Luz - Estudantes) para descer na estação seguinte, que é justamente a Estação Luz. Portanto, não é preciso embarcar na Linha 3-Vermelha para desembarcar na Sé e reembarcar na Linha 1-Azul, como foi informado.
Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos

Baldeação, não!
Realmente não dão muita importância para o Grande ABC. Excluir a Estação Luz de ligação direta e sem interrupções com o Grande ABC é realmente descaso e discriminação com nossa região e com a população, pois tem muita gente que depende desse importante transporte. Fica complicado desembarcar no Brás e tomar outro trem até a Luz. Peço encarecidamente e acho que os prefeitos da região deveriam solicitar aos diretores da CPTM para que revejam essa decisão que prejudica sensivelmente a população que se utiliza dos trens até a Luz.
Dorgival J.dos Santos
Santo André

Não às armas
Li neste Diário dados do Ministério da Saúde sobre mortes por armas de fogo (Setecidades, dia 13). É impressionante a quantidade de brasileiros que morrem anualmente! A impressão que se tem é que estamos em revolução ou em guerra. Fica bem claro que só devolver armas não funcionou, que as leis atuais são muito brandas e ninguém tem medo em andar armado. Todos podemos ser vítimas. É preciso fazer leis mais severas, que dificultem civis ter armas, que quem for pego armado tem prisão inafiançável. Muitas vezes o que poderia acabar só em discussão e bate-boca, acaba em tragédia e mortes, pelo simples fato de que a pessoa armada nunca quer levar desaforo para casa, e se sente mais forte. Arma é sinônimo de sofrimento, dor e morte. Abaixo às armas! Você pode ser a próxima vítima!
Ivanir de Lima
São Bernardo

Zona Azul
Uma Kombi da Cellopark estava parada em frente guia rebaixada e sobre faixa amarela. Essa é a empresa que cuida da Zona Azul em Mauá! Não bastasse termos que pagar até em frente de casa, em local onde não há nenhum trânsito, ainda somos obrigados a flagrar um absurdo desses! Tem multa para isso, senhor secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira?
Flávio Pimenta
Mauá

Em Mauá
A notícia de que o PDT de Mauá pressiona o prefeito pela chapa de vice é legítima (Política, dia 13), porém o partido tem força política e moral para assumir candidatura própria; vice não se convida, é convidado! O atual prefeito tem feito administração tímida e destoada do seu discurso de posse, onde o sonho era obsessão de fazer Mauá melhor. Ficou no discurso. E não é preciso narrar esse trajeto, as manchetes deste Diário falam por si. Se não bastasse o PT de Mauá parecer que vive em uma ilha, em todos os municípios há busca por coligação, até com recomendação do líder maior e da direção do partido. Em Mauá não querem discutir, muita prepotência, no mínimo. Chapa puro-sangue? Poderia até ser. Não com um governo desse, tímido e distante dos anseios do povo.
Davi Rogério da Silva
Mauá




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