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Filiados na região aumentam em um ano

Partidos do Grande ABC ganharam 1.003 militantes desde 2017; PT, PSDB e MDB perderam

Por Junior Carvalho
30/04/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Diante da crise política brasileira, o número de eleitores filiados aumentou 0,45% em um ano. Levantamento feito pelo Diário, com base em dados disponibilizados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o total de militantes de todas as legendas saltou de 221.970 em março de 2017 para 222.973 no mês passado.

Embora o quadro geral das legendas tenha registrado alta, diretórios do PT, PSDB e do MDB da região, partidos que detém o comando da maioria das prefeituras e das cadeiras nas Câmaras nas sete cidades, perderam seguidores neste prazo.

Curiosamente, o PSDB foi o partido que mais perdeu filiados neste período, mesmo estando, até duas semanas atrás, à frente de quatro das sete prefeituras da região: Santo André, com Paulo Serra; São Bernardo, com Orlando Morando; São Caetano, com José Auricchio Júnior, e em Rio Grande da Serra, com Gabriel Maranhão. Este último, porém, foi expulso da legenda nos últimos dias por anunciar apoio à reeleição do governador Márcio França (PSB), em vez de garantir adesão ao projeto do tucano João Doria, ex-prefeito da Capital.

Entre março do ano passado e março deste ano, o tucanato do Grande ABC perdeu 275 filiados (caiu de 17.224 para 16.949). Em seguida veio o PT, que nas sete cidades assistiu à desfiliação de 221 militantes no último ano. O MDB, do presidente Michel Temer, também perdeu adeptos: tinha 35.246 e, agora, 35.187 (confira na tabela abaixo).

ANOS ANTERIORES
Não é de hoje que o PT vem perdendo filiados na região. Entre 2016 e 2017, o partido diminuiu 404 nas sete cidades (de 52.792 militantes para 52.425).

Já a queda de inscritos no tucanato da região é novidade. Da última eleição municipal, em 2016, para o ano passado, o partido viu seu número de filiados saltar em 2.157 – foi de 16.368 para 17.224. Agora, registra 16.949.

A alta no tucanato foi registrada justamente em momento em que a legenda, na maioria das cidades do Grande ABC, ainda ocupava o campo da oposição e se preparava para disputar as prefeituras, com críticas ferrenhas aos então gestores. Atualmente, está há pouco mais de um ano à frente dos governos e, agora, é o alvo.




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