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Orosco diz que pode retornar à gestão de Atila

Ex-secretário de Obras se defende de acusações registradas por Vanesa Damo, sua ex-mulher

Por Junior Carvalho
04/02/2017 | 07:00
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Nario Barbosa 20/12/16


Presidente do PMDB de Mauá, José Carlos Orosco Júnior revelou ao Diário que tem a intenção de retornar à gestão do prefeito mauaense, Atila Jacomussi (PSB). O político pediu exoneração do cargo de secretário de Obras após 27 dias na função. A saída ocorreu depois que o peemedebista foi denunciado pela mulher, a ex-deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), de agressões física e psicológica.

“Não cometi qualquer agressão. Saí da Prefeitura para retomar a guarda das minhas filhas, que estão com a Vanessa. Dedico 100% do meu tempo para isso. Entrei com um pedido na Justiça e já havia recuperado o direito de ficar com elas. Tanto a Vanessa quanto a mãe (a vice-prefeita Alaíde Damo, do PMDB) estão cometendo crimes de obstrução de Justiça, sequestro e descumprimento de ordem judicial”, afirmou Júnior Orosco, referindo-se a um processo que corre em segredo de Justiça e que trata da guarda das filhas dele com Vanessa.

Sobre a possível volta ao Executivo, o ex-secretário acredita que ainda mantém laços com a gestão de Atila Jacomussi. “Tenho compromisso com ele (Atila) e todas as pessoas indicadas por mim estão trabalhando na Prefeitura. O prefeito vem fazendo uma boa gestão das contas públicas. A cidade foi deixada em frangalhos, a Secretaria de Obras, por exemplo, tinha quase todas as obras paralisadas. A equipe dele está trabalhando 24 horas para sanear as contas e botar as coisas para andar”, destacou o político. Quem responde pelo expediente da Secretaria de Obras em Mauá é Gilberto João de Oliveira, sócio de Orosco na empresa Jaw Energia & Saneamento.

Por outro lado, o ex-secretário disse desconhecer qualquer racha no grupo político do qual faz parte. “O meu grupo é o da Vanessa. Trabalhamos por 12 anos na construção da carreira política junto à população e só queremos o bem dela.”

Orosco também se defendeu de possível envolvimento com a ex-secretária de Assuntos Jurídicos Camila Brandão Sarem, que foi apontada nos bastidores como suposta pivô da crise entre os dois peemedebistas. “A Camila não tem nada a ver conosco e nunca tive nada com ela. Eu a conheci em Ribeirão Pires, onde foi procuradora e agora a reencontrei na Prefeitura, já que foi uma indicação do governo do Estado. A Vanessa fantasiou esse envolvimento no BO (Boletim de Ocorrência) e tentaram utilizar essa fantasia como arma para me enfraquecer”, finalizou.

OUTRO LADO
Procurado, o ex-prefeito Leonel Damo (PMDB), pai de Vanessa e marido de Alaíde, informou que ninguém da família irá se pronunciar sobre o assunto.




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