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Droga contra depressão será testada em S.Paulo
Por Wilson Marini
Da APJ
14/04/2016 | 07:00
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A Assembleia Legislativa de São Paulo abriu espaço para o médico geriatra Norton Sayeg expor a colegas e ao público em geral estudo que considera “revolucionário” envolvendo nova droga para tratamento da depressão. Ele anunciou vagas para candidatos que queiram se submeter a estudo internacional, na Capital paulista, em parceria com especialistas de outras partes do mundo. O grupo envolve 10 mil pacientes no total. As pessoas receberão doses de droga descoberta há 12 anos e que já passou por testes nas fases iniciais de pesquisa científica. Os nomes da substância e do laboratório não foram divulgados. Cerca de 40 minutos após a inalação, por vias nasais, o medicamento passaria a fazer efeito, contra 40 a 60 dias de remédios tradicionais. Esta fase do estudo pode levar de seis meses, no mínimo, a dois ou mais anos. Sayeg atua na área há 42 anos. Foi o fundador da Associação Brasileira de Alzheimer e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e atualmente dedica-se à pesquisa clínica.

Frente contra a dengue
A Frente Parlamentar de Enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika vírus, criada e coordenada pelo deputado estadual Ângelo Perugini (PDT), promoverá em São Paulo seminário da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) sobre essas doenças. Reunindo pesquisadores e profissionais de Saúde, os encontros têm como objetivo debater as viroses emergentes e fortalecer o SUS no enfrentamento dessas doenças. Hoje haverá o lançamento da frente, em São Paulo.

Alerta nos açougues
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação aprovou parecer favorável ao projeto de lei de iniciativa de Jorge Wilson Xerife do Consumidor (PRB) que obriga os açougues, supermercados e comerciantes de carne a expor, em local visível e de fácil acesso, o nome, telefone, endereço e número da inspeção do frigorífico fornecedor dos produtos, além do prazo de validade. O projeto visa impedir a atuação de abatedouros e frigoríficos clandestinos que ainda distribuem produtos impróprios ao consumo no Estado, apesar da legislação e fiscalização. Segundo o deputado, “em virtude da dificuldade de controle de qualidade, inúmeros estabelecimentos utilizam de modo inconsequente o subterfúgio da venda em varejo de carne fora da embalagem original para mascarar a sua origem duvidosa”.

Vacina
Teve início segunda-feira, na Região Metropolitana, a campanha de vacinação contra o vírus da gripe H1N1, causador da síndrome respiratória aguda grave, para imunizar gestantes, idosos e crianças de 6 meses a 5 anos. Antes disso, no fim de março foi efetivada vacinação extra na região de São José do Rio Preto, utilizando doses remanescentes de 2015. A vacinação no Litoral e Interior de São Paulo terá início apenas no dia 30 de abril.

Repelentes ao povo
A Assembleia Legislativa anunciou a retomada, a partir desta semana, das discussões sobre o projeto de lei do deputado Edmir Chedid (DEM), que obriga o Poder Executivo a conceder gratuitamente à população medicamento, repelente ou produto similar com composição e ingrediente ativo apto a repelir o mosquito Aedes aegypti. Gestores públicos municipais estão preocupados com o avanço das doenças, diz o projeto. A expectativa é concluir a votação antes do recesso parlamentar em julho.

Novos municípios
A criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios volta a ganhar destaque no Congresso Nacional.

Apas 2016
Vem aí a 32ª Feira da Apas (Associação Paulista de Supermercados), de 2 a 5 de maio, no Expo Center Norte, na Capital, para debater perspectivas e oportunidades para o setor. Pedro Celso Gonçalves, presidente da entidade, diz que mesmo diante de cenário de inflação, altos índices de desemprego e encolhimento do poder de compra da população, a entidade promete apresentar novidades e tendências para que os supermercadistas possam gerar negócios e abastecer seus consumidores.

Microcervejarias
O presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, Itamar Borges (PMDB), enviou indicação ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que o governo reduza em 50% a alíquota do ICMS para cervejas produzidas em microcervejarias. Ele lembra que em outros Estados brasileiros há política de incentivo para a produção artesanal de bebidas. Em São Paulo, houve aumento recente da alíquota de ICMS de 18% para 20% para a indústria e comércio da cerveja, e isso inclui as microcervejarias. A indicação se deu a pedido da Apacerva (Associação Paulista de Cerveja Artesanal), que apresentou estudo à Secretaria da Fazenda com o objetivo de “consolidar o mercado cervejeiro paulista, de alta qualidade e diversidade, integrado aos programas de gastronomia, turismo e desenvolvimento local”.




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