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Água Santa sofre vexame para a Ponte em Campinas

Time vai ao Interior, não leva perigo à Macaca, perde por 7 a 2 e segue ameaçada no Paulistão

Rodrigo Mozelli
Especial para o Diário
03/04/2016 | 07:00
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Wagner Souza/Estadão Conteúdo


Em jogo válido pela penúltima rodada do Campeonato Paulista, o Água Santa viajou até Campinas para enfrentar a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, ontem à tarde, e acabou sofrendo vexame histórico ao ser goleado por 7 a 2. Com o resultado, a Macaca assumiu a ponta do Grupo B, com 19 pontos. Já o Água Santa segue em terceiro no D, com 16, ameaçado pelo rebaixamento.
Foi a pior derrota sofrida pelo Água Santa em sua história profissional. Desde que começou a disputar competições oficiais, em 2013, os piores resultados foram quatro placares de 4 a 0, para São Paulo, Linense e Novorizontino, neste Paulistão, e para a Matonense, na final da Segundona de 2013.
<EM>Os primeiros 25 minutos de jogo foram mornos, com mais posse de bola da Ponte, porém poucas chances efetivas de finalização. Contando com o centroavante experiente Wellington Paulista na frente, a equipe do Interior começou a oferecer mais perigo depois da parada técnica. Aos 31, a equipe da casa foi recompensada com gol do camisa 9 após>batida de roupa de Dheimison: 1 a 0. Era só o começo do show do atacante e da equipe campineira.
Atacando pouco e sem inspiração, o Netuno, que já tinha perdido Serginho por lesão na coxa esquerda, sentiu também o desfalque de Pedro, que entrou no lugar do contundido, mas que aos 34 minutos foi expulso por faltas recorrentes.
A segunda etapa começou com os mandantes mais incisivos ainda, criando três chances de gol em dois minutos, com duas tiradas em cima da linha. Aos cinco, Wellington Paulista fez seu segundo gol, de pênalti. Aos sete, ele recebeu livre e só rolou às redes. A Macaca continuou entrando fácil na área do Netuno e, aos 18, Elton fez o quarto, de cabeça. Aos 23, Felipe Azevedo usou mais uma vez a cabeça: 5 a 0. O Netuno até ensaiou reação com gols de Tchô, aos 28 e 33, porém, não foi capaz de se recuperar no jogo. Aos 43, Wellington Paulista recebeu belo passe e marcou seu quarto gol. Por fim, aos 46, Dougas Grolli sacramentou a goleada histórica.

Márcio: ''nos perdemos após expulsão''
Após a goleada sofrida para a Ponte Preta, o técnico Márcio Bittencourt tentou explicar as poucas chances de gol do Netuno e os sete gols sofridos. “Nos perdemos após a expulsão (Pedro, aos 34 minutos do primeiro tempo). A equipe se desequilibrou totalmente depois disso, perdeu a concentração. Enquanto estava 11 contra 11, estávamos conseguindo jogar, mas aí largamos tudo.”
Após levar o quarto gol, Bittencourt tentou mudar a tática. “Achamos que quatro era o suficiente, então recuamos mais o time e procuramos tocar a bola no campo de defesa. Mas já passou, futebol não dá tempo de pensar”, afirmou o comandante do Água Santa na saída do vestiário.
Outro ponto que incomodou o treinador na atuação da equipe foi a bola aérea: três dos sete gols da Macaca foram marcados de cabeça. “Isso não pode acontecer. Então, acho que temos de trabalhar e nos fortalecer para o último jogo (domingo, contra o São Bernardo)."
FUTURO
Na classificação geral, o Netuno é o 14º colocado, com apenas três pontos de vantagem para o primeiro dentro da zona de rebaixamento, o XV de Piracicaba. Sendo assim, basta ao time de Diadema um empate no clássico regional com o Tigre – que pode se safar hoje da possibilidade de rebaixamento –, no Estádio do Inamar. “Temos de trabalhar bastante nessa semana e nos concentrar, pois este é o jogo que resolve tudo”, concluiu Márcio Bittencourt.




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