Irmão da ex-vereadora Mercedes D’Orto (PV, morta em 2013), o empresário Charles D’Orto entrou na briga pela Prefeitura de Ribeirão Pires na eleição do ano que vem. A candidatura deve ser pelo PSDB, que neste mês intensificou procura por político com potencial de prefeiturável.

“A pré-candidatura é um sonho, uma continuidade de um trabalho. Amo muito a cidade e tenho como objetivo continuar o trabalho da minha irmã. Seria espetacular. Vejo o convite do PSDB com bons olhos e estamos estudando. Temos algumas preliminares a serem cumpridas. Dentro do grupo político, tem de ser estudado o melhor nome e buscar o melhor para todos”, disse D’Orto.

Candidato a deputado estadual no pleito de 2014 pelo PTC, Charles D’Orto teve 11.821 votos – insuficientes para assumir cadeira. Em 2012, Mercedes se elegeu como a vereadora mais votada da cidade, com 1.226 sufrágios. Líder do governo Saulo Benevides (PMDB) no Legislativo, Mercedes era sondada para disputa de cadeira de deputado estadual ou federal. A ex-vereadora morreu aos 35 anos em decorrência de câncer de útero no dia 16 de julho de 2013.

A possibilidade de candidatura a prefeito pelo PSDB tem digitais do ex-prefeito Clóvis Volpi, que recentemente anunciou migração ao ninho tucano para concorrer à Prefeitura de Mauá. Volpi estava à procura de nome para manter projeto em Ribeirão e acolher grupo que estava montando para buscar terceiro mandato de prefeito de Ribeirão antes de optar pelo pleito em Mauá.

Duas possibilidades foram cogitadas: a atual vice-prefeita e secretária de Educação, Leonice Moura, a Leo da Apraespi (PSC), e a ex-secretária de Educação Rosi de Marco (ex-PV). A conversa com Leo esfriou. Com Rosi, as tratativas continuam.

D’Orto vê cenário conturbado para a eleição do ano que vem, que tem a presença do ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSB). “Grandes mudanças devem acontecer. Gosto do Saulo, que está atravessando uma crise que não é diferente em outras cidades ”, opinou o político, que despistou sobre nomes a vice. “Da mesma forma que o candidato é escolhido, o vice também deve. Temos de buscar os que estão melhores pontuados, preparados e populares. Uma chapa forte, com dois bons nomes e sem vaidade, sempre entra forte para buscar uma possível colocação”, pontuou.