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Câmara de Diadema aprova isonomia e novos cargos
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
23/06/2011 | 07:09
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Câmara de Diadema aprovou em primeira discussão a isonomia salarial de professores e a criação de 240 cargos lotados na Secretaria de Educação. Embora os dois projetos tenham gerado discussões acaloradas na Casa - inclusive entre os governistas -,os textos foram referendados por unanimidade.

Juntas, as matérias causarão impacto financeiro de R$ 7, 3 milhões na inchada folha salarial de 2011. E esse ponto foi justamente o alvo principal dos debates no Legislativo.

A isonomia salarial é demanda antiga do Sindicato dos Servidores Públicos junto ao Paço. A matéria, porém, vai acrescer R$ 4,8 milhões na despesa com funcionários. Segundo o vereador José Antonio da Silva (PT), o projeto beneficiará 980 profissionais da Educação. "Muitos têm funções iguais, mas salários diferentes. O projeto vai regulamentar isso".

Sobre e a criação de cargos, a administração do prefeito Mário Reali (PT) informou que há necessidade de contratação de pessoal para suprir a demanda gerada com abertura de novas creches e com a municipalização do ensino em Diadema. O texto prevê aumento de R$ 2,5 milhões na folha de pagamento para este ano.

A governista Irene dos Santos (PT) foi a mais crítica dos itens. A petista não contestou o teor dos projetos, mas o modo como eles foram encaminhados à Casa. "A administração mostra que não tem planejamento. Pedem para votar dois projetos que vão onerar o caixa da Prefeitura em meio a uma negociação salarial com os servidores", reclamou a petista, que aprovou o texto.

O vereador Orlando Vitoriano (PT), líder de governo na Câmara, alegou que, embora a saúde das finanças municipais esteja frágil, a Prefeitura não pode ignorar as demandas populacionais. "Não podemos esperar uma negociação salarial, que começou em março, terminar para votarmos projetos importantes", avaliou.

Ambos os textos voltam à pauta dos vereadores na próxima semana.

 

ENTREVERO

Durante toda a sessão de ontem, os parlamentares Lauro Michels (PSDB) e Edmilson Cruz (PRB) trocaram declarações mais ríspidas.

O bate-boca começou quando o tucano criticou a Prefeitura em um caso de derrubada de árvores na cidade. Edmilson retrucou e o clima na Câmara ficou tenso.

Mais tarde, Edmilson voltou a trocar farpas com Michels ao reclamar de um pedido de adiamento de projeto feito pelo tucano.




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