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Aliados enterram regresso de Mário Reali como nome do PT em 2016

Candidatura de ex-prefeito de Diadema é vista como improvável até por parlamentares apoiadores

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
22/11/2014 | 07:00
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A possibilidade de o ex-prefeito de Diadema Mário Reali (PT) ser o nome da legenda na tentativa de reconquistar a Prefeitura em 2016 é cada vez mais remota. Após alguns grupos dentro do petismo sinalizarem contrariedade a uma candidatura do ex-chefe do Executivo, antigos aliados também sentenciaram como improvável o possível regresso às urnas.

Apoiadores fiéis no passado, os vereadores Orlando Vitoriano, Lilian Cabrera e Ronaldo Lacerda acreditam que as sucessivas derrotas enfraqueceram o ex-prefeito, descredenciando-o, assim, para encabeçar chapa petista para o pleito municipal. Eleito em primeiro turno na eleição de 2008, Reali foi derrotado no pleito de 2012, quando tentava a reeleição, em virada surpreendente para o então vereador Lauro Michels (PV). Dois anos depois e enfraquecido na legenda, o arquiteto lançou candidatura à Câmara Federal, mas fracassou e não conseguiu se eleger. Antes disso, exerceu dois mandatos de deputado estadual, entre 2002 e 2008.

“Penso que agora o PT precisa construir e agregar o máximo de petistas em torno de sua candidatura. É tudo muito precoce, mas defendo o debate de que não podemos ficar leiloando espaços com aliados para tentar vitória. Esse modelo está vencido e sentimos de maneira amarga em 2012”, opinou Lacerda.

Para Vitoriano, o representante da legenda na eleição precisa ser definido de forma consensual, com nome de livre trânsito dentro das alas do petismo. “Acredito que alguém sem qualquer tipo de rejeição possa começar a trabalhar em torno da candidatura. Dentro do partido existem essas opções, inclusive, o meu nome fica à disposição, já que até hoje nunca tive bloqueios e minha votação vem crescendo”, argumentou o vereador de segundo mandato.

Já Lilian, maior apoiadora de Reali nos últimos anos, ressalta que o nome do também ex-prefeito José de Filippi Júnior, atualmente secretário de Saúde na Capital, precisa ser discutido, mesmo o cacique do petismo diademense tendo manifestado contrariedade em ser novamente candidato ao Executivo.

“Prefiro solidificar minha opinião após a realização de debates internos. No entanto, destaco a grandeza que o Filippi possui dentro do PT e em Diadema”, expressou a parlamentar. 




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