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Palmeiras chama torcida de volta
Nelson Cilo
Com Agências
19/03/2010 | 07:00
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O Palmeiras conseguiu, enfim, superar a má fase que tantos estragos provocou no clima do Parque Antártica. Bastaram três vitórias, especialmente a virada no clássico diante do Santos, para que torcedores, dirigentes, jogadores e comissão técnica acendessem o cachimbo da paz. Apesar de tudo, ainda resta o desafio de chamar a torcida de volta ao Palestra Itália. Afinal, a irrisória média de público é motivo de preocupação no clube. "É o momento ideal de comparecerem e lotarem o estádio. A gente adora ver a nossa casa cheia. Isso nos anima", reconhece o volante Pierre.

O Alviverde atuou oito vezes na condição de mandante no Campeonato Paulista - uma delas na Arena Barueri. Em casos isolados, houve apoio - como aconteceu na estreia no Estadual contra o Mogi Mirim (16.252 pessoas). Mas, de modo geral, o comparecimento ficou abaixo da expectativa. A média é inferior a 8.000 na temporada.

"Se me perguntassem, responderia que gostaria de jogar sempre aqui. Os adversários precisam notar a diferença. Todos já puderam testemunhar a superação e a determinação do grupo. Acredito que vão nos retribuir ainda mais", supõe o técnico Antonio Carlos, ao sugerir máxima lotação também diante da Ponte Preta, no duelo de amanhã (17h), em casa.

O centrovante Robert, uma das vítimas dos antigos protestos, vive novos tempos no Palmeiras. É como se os três gols na Vila Belmiro encerrassem o inferno astral do matador, que não passava de simples opção na época de Muricy Ramalho. As incertezas o incomodavam. No entanto, o atacante achou forças para anular as resistências. "Estamos unidos e focados no mesmo objetivo", constata o artilheiro.

Robert, Marcos, Claiton Xavier e Pierre não enfrentaram o Paysandu. A pretexto do rodízio de Antonio Carlos, eles não estão assegurados para encarar a Ponte Preta. Eduardo e Léo estão suspensos.

Dança de Armero eleva o astral no ambiente do Palestra

A irreverência de Pablo Armero ajudou a elevar o astral no ambiente do Palmeiras. Tanto no clube quanto nas arquibancadas. Os torcedores passaram a curtir a dança Armeration e já o comparam à cantora Beyoncé. Ou melhor: consideram a dança do colombiano melhor do que as músicas da badalada cantora norte-americana. A boa fase do lateral palmeirense começou no vira-vira de 4 a 3 sobre o Santos no recente clássico da Vila Belmiro.

Se nos tempos de Muricy Ramalho ele chegou a perder a vaga como titular - até chorou ao deixar o gramado contra o Corinthians - agora resgatou os espaços que havia perdido. Na quarta-feira, nos 2 a 1 em cima do Paysandu, os colegas voltaram a segui-lo em outra descontraída performance, A torcida entrou no clima. "Arerê, Armero é melhor que a Beyoncé", gritavam. (Das Agências)




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