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Tricolor define dobradinha com Nacional no Morumbi

Após uma semana, times voltam a se enfrentar pela Libertadores; no primeiro jogo, time brasileiro venceu

Fernando Cappelli
Com Agências
18/03/2010 | 07:00
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Apenas uma semana depois do último encontro, São Paulo e Nacional, do Paraguai, complementam hoje, às 21h30, no Morumbi, a dobradinha válida pela primeira fase da Copa Libertadores da América.

No primeiro jogo, o time brasileiro, mesmo com toda fragilidade apresentada pelo adversário, teve desempenho irregular e foi salvo pela estrela do atacante Washington, que marcou duas vezes nos 2 a 0.

Ciente da dificuldade de o time engrenar na competição continental, o técnico Ricardo Gomes, desta vez, pediu cuidado redobrado.

"Esse jogo é fácil só no papel. O Nacional tem comportamento diferente quando atua fora de casa. Quando foi derrotado pelo Monterrey (no México), na verdade merecia ganhar. Como visitante a equipe fica mais à vontade. Na teoria pode até ser considerada fraca, mas, na prática, não é bem assim", alertou o treinador, que fechou os últimos treinos para a imprensa e optou em não revelar o time que começa a partida.

Richarlyson, porém, é um dos poucos assegurados no meio-campo, ao lado de Hernanes. A condição de ‘nada mais a perder' do Nacional - é o lanterna do Grupo 2, sem pontuação, contra seis do vice-líder Tricolor - pode fazer com que o time paraguaio se torne mais ousado em campo, avisou o volante.

"O Nacional virá sem responsabilidade. E quando jogam soltos, correm menos risco de errar. O time virá diferente, mas não podemos deixar que essas diferenças atrapalhem o São Paulo", disse Richarlyson.

Jogadores valorizam raça acima da técnica

O presidente Juvenal Juvêncio ainda cobra publicamente muito mais do grupo são-paulino na temporada. Mas os jogadores agora encarnam o espírito guerreiro: sabem que por ora vale, acima da técnica, abusar da raça para seguir vivo na briga por uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores.

"O Ricardo Gomes ainda não teve tempo de trabalhar uma equipe só. Tem de ficar mudando muito o time por causa do excesso de jogos", afirmou Richarlyson, ao justificar as más atuações recentes. "As críticas são justas, mas por ora o nosso principal objetivo é vencer", concluiu.

Washington propõe raciocínio que não deixa de ter um argumento razoável: "O presidente (Juvêncio) tem todo direito de criticar, mas ele prefere jogar bem e perder, ou jogar mal e ganhar?", questionou o artilheiro. "Tenho certeza de que entre a vitória e jogar bem, ele escolheria os três pontos. É isso principalmente que vamos buscar amanhã (hoje). É o mais importante para a gente no momento", disse.




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