Economia Titulo GM
Pedido de concordata da matriz americana não afetou Brasil
Michele Loureiro
Do Diário do Grande ABC
26/01/2010 | 07:00
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O dia 1º de junho de 2009 marcou o início das incertezas da GM (General Motors) no mundo e, consequentemente, no Brasil. O pedido de concordata da matriz americana abalou a confiança das filiais e dos consumidores pelo mundo todo.

Na ocasião, A GM dos Estados Unidos recebeu empréstimo de US$ 30,1 bilhões do governo americano, em troca de 60% do controle da nova companhia. O Tesouro norte-americano já havia colocado cerca de US$ 19 bilhões na montadora antes da concordata.

Por sua vez, o governo do Canadá, passou a deter 12% da empresa, entrando com US$ 9,5 bilhões. Além disso, o sindicato UAW (United Auto) passou a ter assentos na diretoria da companhia.

Mesmo em meio à crise na empresa, a unidade brasileira da montadora destacou sua independência financeira da matriz. Na ocasião, o presidente da empresa no País, Jaime Ardila, afirmou que "desde 2005, a GM do Brasil não necessita de ajuda da matriz nem fornece recursos para os EUA. Ao menos durante os próximos cinco anos a situação vai permanecer desta forma", prometeu o executivo à época.

Na entrevista convocada para definir o rumo das unidades da montadora no País, o presidente afirmou que não havia o que temer. "A empresa vai mudar de dono e ser parte da ‘Nova GM', mas o Brasil não tem nada a ver com o processo de recuperação judicial. Temos perfil diferenciado e estabilidade nos negócios. A planta brasileira é a terceira mais rentável da empresa", ressaltou.




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