Após certo tempo no mercado, as montadoras passam a lançar versões e séries especiais de determinados veículos para atrair novos compradores. Uma tentativa de tentar rejuvenescer o produto. Torná-lo novamente atraente.

Seguindo esta receita, utilizada recentemente na série Extreme do Mégane e da Grand Tour, a Renault passa a oferecer o Sandero Vibe - série limitada a 3.700 unidades - com preço sugerido de R$ 40,7 mil.

O objetivo é pescar o jovem comprador, conferindo ao Sandero visual ligeiramente mais agressivo. Para isso, o Vibe traz faróis com máscaras cinzas, lanternas traseiras fumê, faróis de neblina, escapamento com ponteira cromada e rodas de liga leve de 15 polegadas na cor grafite - mesma tonalidade dos frisos laterais.

Por dentro, o painel de instrumentos ganhou borda do conta-giros e do velocímetro na cor branca e ponteiros vermelhos. No geral, o quadro é idêntico ao restante da família Sandero.

Detalhes em cinza no painel central e nas saídas de ar destacam-se em meio ao revestimento dos bancos em preto com costuras vermelhas. O tampão do porta-malas, no entanto, é claro e destoa do conjunto sugerido pela Renault.

Com relação à lista de equipamentos de série, o Vibe entrega o top do básico: ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas. Air bag duplo é o único opcional.

A mecânica segue o gênero da versão Expression. O motor é o 1.6 8V Hi-Torque, que entrega, quando abastecido com álcool, 95 cv a 5.250 rpm e torque de 14,1 mkgf a 2.850 rpm.

AVALIAÇÃO - O Diário experimentou no Sandero Vibe no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Por ter a mesma mecânica do restante da família, o modelo não surpreendeu.

A transmissão manual de cinco velocidades conversa muito bem com o propulsor Hi-Torque, apesar dos engates longos. A suspensão, macia, busca a linha do conforto.