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Salgueiro comemora 60 anos em grande estilo
11/02/2013 | 00:06
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Num enredo sobre celebridades, o Salgueiro levou poucos famosos para a avenida. A escola da Tijuca, que completa 60 anos, comemorou a data em grande estilo, com um dos mais caros desfiles deste carnaval. Foi recebida aos gritos de "é campeã" e é uma das favoritas. Foi a segunda escola a se apresentar - a Inocentes de Belford Roxo, que abriu a noite, enfrentou problemas na estreia na Sapucaí e deverá ser penalizada por ter estourado o tempo da apresentação.

Os carnavalescos Márcia e Renato Lage, do Salgueiro, abriram o desfile com uma sátira à briga de egos entre famosos. Atores travestidos de Marilyn Monroe e Amy Winehouse disputavam espaço no alto de uma limousine. Estavam cercados por paparazzi, seguranças. Marilyn levou a pior - foi arremessada por Amy e amparada pelos seguranças.

A briga por 15 minutos de fama veio representada em outros carros, como o Photoshopping, um mercado onde se pode comprar a forma perfeita. A riqueza da escola, que teve patrocínio de R$ 3,5 milhões da revista Caras, ficou clara no abre-alas. Só esta alegoria custou R$ 500 mil - era um painel formado por 4,5 milhões de leds. A fantasia da rainha de bateria, Viviane Araújo, custou R$ 50 mil, bordada com 40 mil cristais.

Entre os famosos, o ator Eri Johnson, a atriz Cacau Protásio (a empregada Zezé de Avenida Brasil) e a funkeira Valeska Popozuda.

Na bateria Furiosa, de mestre Marcão, as atenções foram voltadas para a pequena ritmista Maria Eduarda Batista Lima da Silva, de 9 anos. Treinada pelo próprio mestre, ela tocou tamborim e dividiu os flashes com Viviane Araújo.

Inocentes

O atraso no desfile da escola de Belford Roxo prejudicou a evolução das alas, que precisaram correr nos últimos minutos para evitar um atraso ainda maior. A correria dos passistas nas últimas alas também deve ser observada pelos jurados.

Dois componentes da escola passaram mal durante o desfile - uma baiana e um destaque do abre alas. Elas tiveram que ser retiradas no meio da apresentação, na passarela, o que também pode representar um problema para a escola iniciante. Apesar dos problemas, os integrantes da Belford Roxo não escondiam a alegria ao fim da apresentação e comemoraram na dispersão, embora sem os clássicos gritos de "campeã".

No desfile, a escola surpreendeu o público com um carro alegórico sobre os avanços tecnológicos da Coreia do Sul. Com mais de sete metros de altura, a alegoria tinha uma escultura que misturava as feições de um de tigre com engrenagens e telões de led.




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