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Prefeituras ampliam estacionamento rotativo
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
31/07/2012 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


As prefeituras da região irão aumentar ainda neste ano o número de vagas em estacionamentos rotativos. Atualmente, a região possui cerca de 12,5 mil espaços destinados para o serviço. A única cidade que não pretende ampliar a oferta de lugares é São Bernardo, onde são oferecidas 3.216 vagas. Rio Grande da Serra não possui sistema de Zona Azul.

Em Santo André, a Prefeitura demarcará 31,5% de vagas a mais. Com isso, a oferta passará de 2.537 para 3.337 lugares. A partir da semana que vem, serão oferecidos espaços de parada no Terminal Rodoviário. Entre setembro e outubro, o sistema de estacionamento rotativo chegará aos bairros Vila Gilda e Vila Bastos. No Centro, Vila Assunção e bairro Jardim, onde a Zona Azul já existe, serão criadas mais vagas no mesmo período.

O secretária de Mobilidade Urbana de São Caetano pretende, ainda em 2012, levar os rotativos aos bairros Santa Paula e Barcelona - onde já existem vagas pagas nas ruas. A Prefeitura não informou, no entanto, o número de lugares que serão criados.

As prefeituras de Mauá e Ribeirão Pires planejam disponibilizar mais 100 vagas de Zona Azul. Os municípios possuem 2.900 e 370 lugares rotativos, respectivamente. Em Diadema, o prefeito Mário Reali (PT), afirmou na semana passada que pretendia expandir o serviço para o bairro Serraria. A Prefeitura não informou o número de vagas que serão criadas.

MULTAS

No primeiro semestre deste ano, as prefeituras de São Bernardo e Santo André aplicaram 20.443 multas por irregularidades no estacionamento rotativo. O número é 25,5% menor que o do mesmo período do ano passado, quando foram registradas 27.466 infrações. As demais administrações municipais não informaram o total de autuações aplicadas por falta de pagamento do sistema Zona Azul.

Comerciantes e moradores dividem opiniões

A criação de vagas de estacionamento rotativo divide a opinião de moradores e comerciantes dos bairros que passarão a contar com o serviço. Na Vila Gilda, em Santo André, a ideia agrada os proprietários de lojas. "O pessoal deixa o carro na rua e fica fora o dia inteiro. Meu público não conseguia estacionar", lamenta a comerciante Edilene Guilhen Zanetti, 44 anos. Há um ano, ela teve de recuar a área útil da loja de roupas para oferecer estacionamento a clientes.

"A falta de lugares enfraquece o comércio daqui", ressalta o taxista José Inácio Rotta, 68.

Já a assistente administrativa Caroline Valente, 33, critica a iniciativa. "Isso vai aumentar o nosso gasto com estacionamento e gerar mais transtornos." O zelador José Maia, 50, reclama do fato de pagar para estacionar na rua sem ter a garantia de segurança.




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