Política Titulo Eleições 2014
PEN projeta lançar oito candidatos da região em 2014

Plano de meta da coordenação da sigla prevê eleger um para estadual e outro para federal

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
21/10/2013 | 07:00
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Montagem/DGABC


Um ano e quatro meses depois de sua efetivação na Justiça Eleitoral, a direção do PEN (Partido Ecológico Nacional) estipula lançar oito candidaturas a deputado no Grande ABC, projetando seis para a Assembleia Legislativa e duas à Câmara Federal na disputa de 2014. Com essa perspectiva na região, a proposta da coordenação, encabeçada por Edson Chocolate, é eleger um parlamentar estadual e outro para o Congresso. Esse será o primeiro pleito da legenda.

Apesar de o PEN debutar no páreo, Edson considera o cálculo “totalmente real” dentro da chapa praticamente fechada nas sete cidades.

Em São Bernardo, a dobrada está formada com o ex-deputado Giba Marson a estadual e Ramiro Meves, subprefeito do Rudge Ramos, para federal. São Caetano também possui dois nomes conhecidos na corrida. A ideia é apresentar Nairo Ferreira de Souza, presidente do Azulão, à Assembleia, e o ex-vereador Gilberto Costa a uma vaga em Brasília.

Embora ainda haja possibilidades de troca de postos, o plano formatado para o Parlamento paulista conta com outras figuras conhecidas da política regional: em Santo André, possivelmente, a médica Ana Glória Silva e o ex-vereador Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho, e em Mauá há a pré-candidatura do também ex-vereador Chico do Judô, presidente da Federação Paulista de Judô. Em Ribeirão Pires, Mônica Pereira é a aposta.

Contabilizando números, a perspectiva otimista do PEN, segundo Edson, se dá na seguinte lógica: 100 candidatos em uma chapa de 10 mil votos cada daria 1 milhão de sufrágios. Essa margem garantiria quatro deputados estaduais à legenda. “Isso é que estamos nivelando por baixo. Quem tiver média de 25 mil votos é deputado pelo PEN. Para federal, a média será de 40 mil votos. Digo isso com quantificação de pessoas experimentadas nas urnas”, analisou.

A cúpula do partido fala em lançar candidatura própria ao governo do Estado e ao Palácio do Planalto para dar visibilidade. Para essa concepção, cogita emplacar o nome do promotor de Justiça Felipe Locke Cavalcanti, presidente da Associação Paulista do Ministério Público, ao Palácio dos Bandeirantes. “Jovem, antenado, que já sinalizou neste sentido. O PEN precisa desse debate”, avaliou Edson Chocolate.

Ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu se colocou à disposição para disputar a Presidência.

O PEN não descarta fazer coligação. No caso da ex-senadora Marina Silva (PSB), cortejada pela sigla, somente haveria adesão se ela comandasse a chapa, sobrepondo ao governador Eduardo Campos (PSB).




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