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Funcionários dos Correios pedem aumento real de 6%
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
13/08/2013 | 07:20
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Tiago Silva/DGABC


Os funcionários da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) deram largada na campanha salarial deste ano. Hoje é dia da segunda rodada de reunião entre a empresa e representantes dos trabalhadores. Com data base em 31 de julho, a categoria é formada por 120 mil trabalhadores no País, desse total, 1.500 funcionários estão empregados, de forma direta, nas 35 unidades dos Correios no Grande ABC.

 O encontro acontece em Brasília e irá reunir a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios) o Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e Região de Sorocaba), sindicatos unificados e a estatal. Os trabalhadores pedem reajuste do piso salarial de cerca de 10%; reposição da inflação do período de acordo com índice ICV-Dieese (projeção do período em 7,13%); aumento real de 6%; vale-alimentação no valor de R$ 35 por dia (hoje em R$ 26,50, nas sete cidades) e vale-cesta de R$ 342,05.

 “Estamos há dois anos sem fechar acordo coletivo com a empresa, justamente pela intransigência aplicada por ela nas negociações, que levaram nos últimos anos a ser julgado o nosso dissídio coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho)”, destaca o diretor de imprensa do Sintect-SP e diretor da Federação, Douglas Cristovão de Melo.

 O diretor da subsede do Sintect-SP em Santo André, José Luiz de Oliveira, completa que, além dos itens econômicos, a classe trabalhadora luta por melhorias no ambiente de trabalho. “Devido aos frequentes assaltos a carteiros, motoristas e atendentes comerciais, clamamos por mais segurança e melhores condições.”

HISTÓRICO

 No ano passado, após rodadas de negociação e audiência de conciliação, a campanha salarial dos funcionários dos Correios chegou ao fim após dois meses da data base. Em julgamento, o TST de Brasília determinou reajuste de 6,5% para salários e benefícios.

 No início, trabalhadores pleiteavam 43,7% de reajuste (somadas as perdas salariais desde 1994, índice de inflação do País e aumento real de 10%). A ECT, por sua vez, oferecia 3% de aumento. Depois, elevou a proposta para 5,2% – ambas rejeitadas pelos trabalhadores. Coube à Justiça definir o reajuste. 




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