Política Titulo Negociações
Governo Marinho nega contratar consultoria

Morosidade para a conclusão do plano de cargos dos servidores levantou a alternativa

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
01/07/2013 | 07:02
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A administração Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, rechaçou contratar empresa de consultoria especializada para concluir as negociações do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais). A morosidade para a finalização do programa dos servidores municipais de São Bernardo levantou a possibilidade de que a Prefeitura adotaria a medida.

O Paço informou que não está previsto termo de convênio com empresa para debater o projeto, acrescentando que as tratativas com o sindicato serão mantidas na mesa permanente de negociação com a categoria.

Travado desde 2010, a consolidação do PCCR é a principal reivindicação do Sindserv com governo petista. O presidente do sindicato, Giovani Chagas, afirmou que, independentemente da forma como as tratativas serão conduzidas, o objetivo é avançar nas discussões. “Queremos retomar as negociações o mais rápido possível”, sinalizou Chagas.

Em 2011, o Legislativo avalizou projeto que retirou o prazo para Marinho encaminhar o plano de cargos. Segundo o sindicalista, o alvo passa por consolidar programa que contemple as necessidades da categoria. “Estamos abertos para negociar, mas desde que seja proposta boa aos trabalhadores.”

Além do plano de cargos, o Sindserv pretende apresentar outras reivindicações consideradas prioritárias: o estatuto dos profissionais do magistério e da Educação e a revisão do estatuto da GCM (Guarda Civil Municipal), cuja última atualização ocorreu em 2010.

O local das intermediações entre o sindicato e o governo petista foi definido em março. O primeiro debate realizado foi a campanha salarial do funcionalismo que foi aprovada pela Câmara na quarta-feira.

Os servidores tiveram reajuste salarial de 6,77%, referente à reposição de perdas inflacionárias de março de 2012 a fevereiro de 2013, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O mesmo cálculo de reajuste será aplicado a partir de março de 2014, além de aumento real de 0,5%.
 




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