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Grávida mata duas filhas e se suicida
Por Raimundo de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
10/04/2007 | 07:14
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A dona-de-casa Silvana da Silva, 30 anos, matou as duas filhas, uma de 8 e outra de 6 anos, e se suicidou, na tarde de segunda-feira em São Bernardo. Silvana, que estava grávida de seis meses, jogou as filhas Maiara e Tainá de uma passarela sobre o km 21 da Rodovia Anchieta, nas proximidades da favela do DER, e se jogou em seguida.

O motivo, segundo Mônica Aparecida da Silva, 35 anos, irmã da dona-de-casa morta, estaria relacionado a desentendimentos entre Silvana e a família de seu marido, identificado apenas como Humberto. “Ontem (domingo), teve uma festa na vizinhança e ele (o marido de Silvana) levou as meninas, mas minha irmã não foi convidada e, por isto, teria ficado brava”, afirmou Mônica. Segundo ela, Silvana teria se tornado motivo de chacota por parte de vizinhos e da família de Humberto por não ter sido convidada para a festa. Silvana morava no Jardim Marilene, em Diadema.

Mônica disse que Silvana tinha um gênio explosivo e não se relacionava bem com a família do marido. De acordo com a delegada Teresa Alves de Mesquita Gurian, o pai das meninas afirmou que Silvana havia recebido o convite para a festa. Segundo a delegada, o crime foi registrado como duplo homicídio seguido de suicídio. De acordo com a Polícia Rodoviária, que atendeu a ocorrência ainda na via Anchieta, uma das crianças morreu a caminho de ser socorrida e a outra, ao dar entrada no Pronto-Socorro Central de São Bernardo. Silvana morreu por volta das 19h30, no Hospital Mário Covas, em Santo André.

Segundo Mônica, sua irmã teria saído de casa com as duas filhas segunda-feira, por volta das 11h, e feito várias ligações para o marido avisando que mataria as meninas. “Ela me ligou às 15h27 e disse que era para eu falar ao Beto (Humberto) para ele procurar outra família. Depois, eu ouvi um grito, que era da Maiara”, contou. Mônica afirmou que chegou a pedir à Polícia Civil de Diadema para tentar rastrear o telefone celular de Silvana. Segundo o soldado Gilberto Sanches, da Polícia Rodoviária, foi encontrada uma sacola com fotos da família junto aos corpos na Anchieta.



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