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Sto.André ‘tropeça em campo’ e ainda abusa da violência
Por Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
24/01/2006 | 08:45
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Se não bastasse o fato de amargar a zona de rebaixamento do Campeonato Paulista, o Santo André é a equipe mais indisciplinada do torneio. Em quatro partidas, os jogadores do Ramalhão já levaram três cartões vermelhos e igualaram a marca das 19 rodadas disputadas no último Estadual. Palmeiras e Paulista dividem a segunda colocação no quesito indisciplina, com duas expulsões cada.

Além de liderar no número de cartões vermelhos, o Santo André é, entre os 20 participantes do Paulistão, a segunda equipe que mais levou cartões amarelos. Até agora, os andreenses foram advertidos 13 vezes pelos árbitros e estão atrás apenas dos atletas do Noroeste, com 17 amarelos.

No entanto, com relação ao número de faltas, o Ramalhão figura entre os menos violentos. No quatro primeiros jogos da equipe, foram cometidas 75 faltas, média de 18,75 por jogo. Assim, o clube divide com o Guarani a 15ª posição no ranking dos mais faltosos. Já o Ituano, com 107 faltas (média de 26,75) é o time mais violento do Estadual.

Vale destacar que o São Paulo estreou mais tarde no Estadual e fez apenas dois jogos na competição. Juventus e Bragantino, que seriam os primeiros adversários do time do Morumbi, também atuaram menos que os demais adversários e fizeram apenas três partidas.

Problemas – A indisciplina tem dificultado o trabalho do técnico do Santo André, Roberto Cavalo, que não poderá contar com o zagueiro Diego Padilha para o confronto do próximo domingo diante do lanterna São Bento no estádio Bruno Daniel. O jogador foi expulso na derrota sofrida para o Noroeste e só voltará a campo contra o Santos, na Vila Belmiro, dia 2 de fevereiro.

A boa notícia desta segunda foi a absolvição do goleiro Júlio César pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da Federação Paulista de Futebol. O atleta foi julgado por causa da expulsão na partida contra o Paulista e indiciado no artigo 252 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): “Ofender moralmente o árbitro e seus auxiliares”.

O juiz Anselmo da Costa relatou na súmula que Júlio César “foi expulso após o término da partida por partir em direção ao árbitro assistente Flávio Lúcio Magalhães e ter dito as seguintes palavras “filho da p..., ladrão, safado”. O goleiro, no entanto, foi absolvido da acusação e se livrou da pena prevista pelo artigo 252, que pune os atletas com suspensão de dois a seis jogos.




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