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Kirchner pede que argentinos boicotem Shell por alta dos preços
Da AFP
10/03/2005 | 13:05
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O presidente argentino Néstor Kirchner pediu nesta quinta-feira que a população boicote a empresa petroleira anglo-holandesa Shell, e não compre "nem uma lata de óleo" devido ao aumento de preços de até 4,2%, que não foi acompanhado por nenhuma outra empresa do setor.

"Não há melhor ação do que esse boicote nacional de um povo que está sofrendo abusos", enfatizou o presidente durante um ato de entrega de certificados escolares na Casa Rosada, sede do governo.

Kirchner voltou a atacar a Shell depois que, na véspera, acusou a empresa de "conspirar contra o desenvolvimento" da Argentina, enquanto as petroleiras Repsol-YPF (espanhola) e Petrobras anunciaram que não aumentariam seus preços.

"Temos que dizer não à Shell porque querem nos cobrar mais do que corresponde, enquanto que as outras empresas, Petrobras e Repsol, não vão subir os preços", destacou. Nesse sentido, Kirchner considerou que um boicote "seria uma verdadeira obra de consciência por parte dos argentinos".




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