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Cancelamento de transporte escolar gera protesto na região

Mães se reuniram na manhã de ontem para cobrar o serviço, cortado para 2.227 crianças

Bianca Barbosa
Especial para o Diário
28/03/2018 | 07:00
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 Quarenta minutos é o tempo que a autônoma Cheila Almeida, 27 anos, demora para levar o filho de 10 anos de casa até a EE Giuseppe Pisoni, em Rio Grande da Serra, a pé. A família integra lista de 2.227 prejudicadas pelo cancelamento do transporte escolar pela Secretaria Estadual da Educação desde o início do ano letivo em quatro cidades: Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Na manhã de ontem, grupo de pais realizou protesto em frente à diretoria de ensino de Mauá. “O governo deu o direito ao transporte, por que agora quer tirar?”, questiona Cheila.

Responsável pela comissão de pais, Romildo Aparecido de Souza ressalta que, por morarem em áreas de barreira física, os estudantes têm o direito de transporte escolar. “O governo ignora a lei que assegura o direito dos alunos de receber o transporte escolar gratuito”, diz.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação do Estado informou que são transportadas diariamente 6.600 crianças, seguindo enquadramento de legislações federais (8.069/1990 e 9.394/1996) e da resolução 27/2011 todos os dias na área. A definição para o transporte acontece por meio de sistema de georreferenciamento. Ainda assim, a diretoria de ensino avaliará cada caso e, se houverem barreiras físicas, o transporte poderá ser restabelecido.




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