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Fratura no idoso - Dr. Leo Kahn

Causa comum e importante de morbidade e mortalidade na terceira idade, a fratura está relacionada com a maior propensão a queda, intensidade do trauma e a resistência óssea.

Por Dr. Leo Kahn
31/03/2017 | 07:00
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 Causa comum e importante de morbidade e mortalidade na terceira idade, a fratura está relacionada com a maior propensão a queda, intensidade do trauma e a resistência óssea.

A maior parte envolve traumas de pequeno impacto, envolvendo ossos que estão enfraquecidos pela osteoporose ou outros processos patológicos.

Certos tipos de fraturas aumentam com o avanço da idade, principalmente quadril, corpo vertebral, úmero proximal, tíbia, punho, ramos púbicos, todos envolvendo com predominância o osso trabecular.

As quedas são as causas mais comuns, correspondendo a cerca de 90% das fraturas de quadril, antebraço e pelve, sendo que 33% das mulheres e 16% dos homens entre 65 e 90 anos irão sofrer uma fratura de quadril.

A frequência de mortalidade de fratura de quadril no primeiro ano chega a atingir de 15% a 20% dos casos.

Fatores de risco:

Artrose e artrite.

Osteopenia e osteoporose.

Uso de órteses e próteses.

Queda.

Desmaios.

Hipotensão ortostática.

Diminuição dos reflexos.

Doenças neurológicas.

Metástase óssea.

Linfoma e mieloma.

Diminuição da visão.

Medicamentos.

 

Sinais e sintomas da fratura de quadril:

Dor de início súbito e impossibilidade para caminhar.

Edema e/ou hematoma.

Dor à palpação profunda da região inguinal.

Pacientes com fratura impactada conseguem caminhar mesmo com o colo do fêmur fraturado.

Movimentos limitados.

O pé apontando para lateral.

Fraturas deslocadas trocantéricas podem causar grandes hematomas.

O diagnóstico é realizado pelo histórico, exame físico e

de imagens como radiografia, tomografia ou ressonância

magnética.

 

Saiba mais:

Em São Paulo são internados 30 idosos por dia com fraturas.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de fraturas em idosos aumentou 30% nos últimos cinco anos.

Na América do Sul esse volume deverá aumentar seis vezes nos próximos 20 anos.

Pratique exercícios físicos e mudanças na dieta, com a ingestão aumentada de cálcio somada a exposição ao sol durante 15 minutos diariamente.

Esses são alguns alimentos ricos em cálcio que não podem faltar na alimentação do idoso: frutas, legumes e verduras, além de leite e seus derivados.

Utilize óculos adequados,

Faça correção cirúrgica de cataratas se necessário.

Deixe prático o ambiente residencial.

Use iluminação sinalizadora noturna.

Retire os tapetes.

Coloque suportes para as mãos nos boxes e vasos sanitários.

Use sapatos e chinelos apropriados, que não deslizem.

Em idosos, acima de 80 anos, a frequência de quedas é ainda maior, cerca de 40% caem a cada ano.

Entre os que moram em asilos e casas de repouso, a ocorrência chega a 50%.

Procure um médico geriatra.

 




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