O Batatais tenta, às 16h, um feito realizado pela última vez, pelo Santo André, há 14 anos: bater um clube considerado maior na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no Pacaembu. Em 2003, o Ramalhinho de Nunes e companhia bateu, por 5 a 3, nos pênaltis, o Palmeiras, após empate por 2 a 2. Desde então, nenhum clube conseguiu derrotar um grande brasileiro na decisão.

A única exceção a esta ‘regra’ foi em 2006, quando o América-SP bateu o Comercial por 3 a 1, nas penalidades, após empate sem gols. De 2003 para cá, em todos os outros anos, a taça ficou na mão de Corinthians (cinco vezes), Flamengo e Santos (duas), São Paulo, Cruzeiro e Figueirense (uma) – os catarinenses bateram o Rio Branco-SP.

Conseguindo ou não o feito, André Toffetti, presidente do Fantasma, já considera o time campeão pela campanha até aqui na Copinha.

“Se perdermos, seremos segundos colocados em um campeonato entre 120 clubes. Batatais vai entender como uma vitória. Não é para qualquer um. Com todas as dificuldades de recursos, o Batatais sai vitorioso”, afirmou o mandatário ao Globoesporte.com.

Toffetti confia tanto no time que, inclusive, teria pedido a Ribeirão Preto – maior cidade próxima a Batatais – um carro do Corpo de Bombeiros para o time desfilar no município.

Mas a tarefa não é fácil. O adversário é ninguém mais, ninguém menos que o Corinthians, maior campeão, que busca sua décima conquista. Além disso, o Timãozinho não deu chances aos adversários – venceu as oito partidas que disputou, marcando 28 gols e sofrendo apenas seis.

Ou seja, Golias é um páreo duríssimo para o pequeno Davi. E se a história vai se repetir 14 anos depois, só o tempo dirá.

PROFISSIONAL

O Corinthians pode fechar com o meia Jadson nos próximos dias. O jogador aceitou reduzir a pedida salarial de R$ 650 mil para R$ 450 mil, mas o valor das luvas ainda não foi acertado. A tendência é que o negócio seja concluído até o fim da semana.