Política Titulo Diadema
Mário Reali nega candidatura a vereador

Ex-prefeito diz não ter mágoa, mas alfineta bancada por falta de apoio na eleição em 2014

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
17/05/2016 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O ex-prefeito Mário Reali (PT) afirmou ser “impossível” a chance de ele ser candidato a vereador em Diadema na eleição de outubro. O nome do ex-chefe do Executivo foi colocado pela bancada de parlamentares do partido como puxador de votos capaz de manter o número de representantes na Câmara a partir de 2017 – hoje são seis vereadores. Há receio de que a legenda perca metade de sua representatividade no Legislativo.

Reali afirmou que sua missão, como presidente do diretório do PT em Diadema, será pensar a candidatura majoritária, que está nas mãos do vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho. “Estou como secretário adjunto de Habitação no governo do (Fernando) Haddad (em São Paulo), desenvolvendo trabalho do qual não pretendo interromper. (Ser candidato a vereador) Não está no meu radar. Não é pelo fato de um possível rebaixamento eleitoral, não tenho esse problema. Mas é impossível isso acontecer”, sentenciou Reali. O petista lembrou das campanhas de 2012 e de 2014, quando perdeu a reeleição a prefeito e não conquistou cadeira na Câmara Federal, dizendo que houve desgastes nos dois processos eleitorais.

Especificamente sobre a eleição de dois anos atrás, Reali alfinetou a bancada de vereadores. À época, apenas dois dos seis vereadores aderiram à campanha a deputado federal – Lilian Cabrera e José Antônio da Silva. “Não trabalho com mágoa, acho esse sentimento muito ruim para a política. Mas talvez eles não tenham pensado lá atrás que a minha eleição (para deputado federal) poderia dar outra conjuntura para o partido agora. Mas não foi o caso e a vida seguiu.”

Em 2014, na concorrência a deputado federal, Maninho, Josa Queiroz e Orlando Vitoriano pediram votos ao ex-vice-prefeito de Mauá Helcio Silva (não foi eleito). Ronaldo Lacerda, por sua vez, aderiu à campanha de Ana Perugini, então deputada estadual da região de Hortolândia (ela foi eleita). À ocasião, o quarteto alegou que Reali decidiu em cima da hora ser candidato a deputado, depois de compromissos eleitorais firmados. 




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