"É importante mostrar ao resto do mundo que estamos preocupados, que não concordamos com nosso presidente" e que "devemos responsabilizá-lo" pelo que acontece no Iraque, explicou a diretora de arte Christina Risvold, uma das organizadoras.
"O Iraque está começando a parecer outro Vietnã", disse a executiva Fran Johns, no discurso do primeiro ato do fim de semana, realizado na sexta-feira em Chicago.
"Não sacrificaremos nem mais uma vida nesta guerra irresponsável que transformou nossas tropas em invasores e ocupantes e dividiu nosso país", acrescentou.
"No ano passado, George W. Bush pôs um uniforme, parou sobre um bombardeiro e disse 'Missão cumprida'. Gostaria de perguntar-lhe qual foi essa missão cumprida", interrogou, lembrando os cerca de 650 soldados americanos e os milhares de iraquianos mortos desde que a Casa Branca declarou "o fim dos combates" em 1º de maio de 2003.
Vários grupos, como o A.N.S.W.E.R. (Atuar Agora para Deter a Guerra e Terminar com o Racismo), estão convocando a população para os protestos, na esperança de que os sangrentos confrontos dos últimos dias no Iraque façam com que mais americanos saiam às ruas para pedir o fim da ocupação.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.