O alferes de fragata Sergio Encinas Mederos se entregou à Polícia Nacional na segunda-feira, que o prendeu e o pôs sob custódia do procurador que investiga o acidente.
O diretor da PN, general Fernando Dianderas, precisou nesta terça-feira que o artefato lançado por Encinas foi um sinalizador usualmente utilizado pelas embarcaçoes da Marinha, em alto-mar, para facilitar a visualizaçao e o resgate, em situaçoes de emergência. A Marinha de Guerra abriu uma investigaçao sobre o sinalizador em poder do alferes Encinas, ``a fim de determinar sua situaçao legal'.
O alferes pode até ser punido pela Marinha, mas especialistas afirmam que a legislaçao contra a violência nos estádios de futebol favoreceria o autor da tragédia. Segundo o presidente da Federaçao Peruana de Futebol, o advogado Nicolás Delfino, Sergio Encinas Mederos nao deverá permanecer preso.
A pena seria de dois anos de prisao, agravada em 50%, segundo a lei de segurança esportiva, mas o sistema judicial peruano permite a liberdade condicional após quatro anos de cumprimento da pena.
A Seleçao Brasileira joga contra o Peru neste mesmo estádio, no dia 4 de junho, pelas eliminatórias da Copa de 2002.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.