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China planeja aumentar ligações com a Coreia do Norte
27/03/2013 | 03:58
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O governo da província chinesa de Jilin anunciou planos para reforçar ligações de transporte e comerciais com a Coreia do Norte, incluindo novas ferrovias para a fronteira, mesmo após as promessas de Pequim de implementar as sanções mais rígidas da ONU contra os norte-coreanos.

A China tem sido a única grande aliada da Coreia do Norte por décadas e é esmagadoramente sua maior parceira comercial. Por outro lado, o país de Xi Jinping está sob crescente pressão para se juntar a sanções globais destinadas a punir Pyongyang por repetidos testes nucleares e com mísseis.

O plano do governo provincial de Jilin, no nordeste da China, apela para "acelerar a construção de ferrovias expressas de cidades-chave como Changchun até grandes cidades fronteiriças" e melhorar as ligações ferroviárias da cidade fronteiriça de Tumen até Rason e Chongjin na Coreia do Norte.

O plano prevê a passagem "desimpedida" por meio de transporte ferroviário e marítimo.

Há também uma proposta para abrir uma estrada que liga Tumen e a Coreia do Norte, de acordo com um comunicado publicado no site do governo na segunda-feira. O documento detalha planos para reforçar os laços com outros países do Nordeste Asiático em 2020.

Rason e Chongjin estão na costa nordeste da Coreia do Norte. Changchun, a capital de Jilin, está no centro da província, enquanto Tumen fica no nordeste, em uma área étnica coreana autônoma.

No início deste mês, Pequim trabalhou com os EUA para criar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que visava coibir os esforços da Coreia do Norte de levantar fundos para financiar seu programa nuclear.

A cooperação industrial, conforme detalhado no plano de Jilin, não viola as sanções contra o Norte e pode desempenhar um papel positivo, afirmou Jin Qiangyi, diretor do Centro de Pesquisa da Ásia na Universidade de Yanbian, ao jornal estatal Global Times na quarta-feira.

"Manter alguma pressão sobre a Coreia do Norte ao recorrer a sanções é necessário para impedir mais testes nucleares e com mísseis, mas a comunidade internacional também deve manter compromisso com Pyongyang e incentivá-la a integrar-se no mundo", disse ele. As informações são da Dow Jones.




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