"O ônus não pode cair sobre os ombros dos contribuintes europeus por si só", disse Schäuble em uma entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk. "O governo alemão sempre foi a favor do bail-in".
Nas negociações em Bruxelas, a Alemanha tinha pressionado em direção ao chamado "bail-in" dos cidadãos cipriotas - forçando o Chipre a arrecadar uma parte significativa do pacote de resgate com os depositantes de bancos - como condição para a ajuda da zona do euro.
Apesar da crítica maciça sobre o acordo, Schäuble defendeu a posição manifestada por autoridades europeias de que a estrutura do acordo - a decisão de que os depósitos seriam tributados - foi feita por Nicósia.
"Essa responsabilidade não está com o governo federal alemão e não está com a Europa, mas com o governo cipriota", disse ele. O ministro das Finanças alemão concedeu a entrevista depois de os ministros das Finanças da zona do euro, em uma conferência por telefone na segunda-feira, concordaram em alterar o acordo para proteger os cidadãos cipriotas com economia de menos de 100.000 euros do imposto sobre os depósitos bancários. As informações são da Dow Jones.
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