O Santo André conseguiu um empate importante contra o Catanduvense, na manhã de ontem, no Interior. O 1 a 1 ficou de bom tamanho na estréia de ambos na Série A-2 do Estadual. Apesar de tudo, o diretor geral do Santo André, Sérgio do Prado, promete mandar hoje um protesto à Federação Paulista de Futebol para reivindicar os pontos do confronto.

Segundo ele, os donos da casa mandaram pintar apenas o vestiário destinado aos visitantes. “O presidente Ricardo Vidal (do Catanduvense) mentiu ao afirmar que o clube pintou os dois vestiários. O representante da Federação (Clecir Walber do Amaral) verificou que isso não era verdade. Havia tinta fresca só do nosso lado. O Douglas é alérgico e passou mal. Vomitou antes e no intervalo. Tanto é que o juiz precisou retardar o reinício do jogo. Infelizmente, nosso futebol tem dirigentes do século passado. É nisso que dá cair à Série A-2”, reclamou.

EM CAMPO

O Catanduvense largou na frente (Tarracha), mas Jeferson, de pênalti, igualou o placar. O time do Grande ABC esteve superior no primeiro tempo. Aos poucos, os calouros da Segundona reagiram e forçaram na segunda fase. No entanto, pararam nas ousadas intervenções do goleiro Neneca – uma delas, no ângulo, bem no finzinho.

Aos 44, o lateral Tarracha arriscou um cruzamento da esquerda, em diagonal: 1 a 0. A bola, desviada nas costas do zagueiro Luiz Henrique, traiu Neneca. No segundo tempo, o Santo André pegou o rival de surpresa logo no começo. Aos dois minutos, Jeferson (substituiu Marcelinho, contundido) converteu um pênalti que ele mesmo sofreu: 1 a 1.