Irmãos assassinatos de maneira brutal em Ribeirão teriam dito que não queriam sair do Abrigo Novo Rumo
Os irmãos assassinatos em 5 de setembro de maneira brutal em Ribeirão Pires, Igor Giovanni, 12 anos, e João Vitor dos Santos Rodrigues, 13, teriam dito, em janeiro, que não queriam sair do Abrigo Novo Rumo. Foi o que afirmou ontem a diretora da unidade, Celi Barreto dos Santos, em depoimento à Polícia Civil.
O delegado José Itamar de Souza, responsável pelo inquérito na delegacia de Ribeirão Pires, disse que a diretora contou também que os garotos eram bem tratados no local e que tiveram no abrigo todo tipo de assistência. Igor e João Vitor passaram dez meses na unidade por conta das agressões sofridas em casa. Depois, retornaram ao lar.
Faltam dois depoimentos para o inquérito: o da conselheira tutelar Edna Amante, que acompanhava os problemas familiares dos garotos, e o da psicóloga Verônika Ferber Topio, do Abrigo Novo Rumo. Segundo a polícia, a conselheira está viajando e não tem data para voltar.
Além desses depoimentos, o inquérito só será concluído após o recebimento de laudos do IC (Instituto de Criminalística) e do IML (Instituto Médico-Legal). Os restos mortais dos irmãos ainda não foram liberados para familiares, pois alguns exames ainda não foram feitos.
O pai dos garotos, João Alexandre Rodrigues, 39, e a madrasta Eliane Aparecida Antunes Rodrigues, 35, estão presos pelo crime.
Os dois estão detidos na penitenciária de Tremembé, interior do Estado, mesmo local onde fica o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados do assassinato da menina Isabella.
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