No afogadilho, a Câmara de Diadema aprovou ontem, em definitivo, projeto que dará o primeiro passo na municipalização da merenda escolar. O texto abre possibilidade à Prefeitura de contratar, por seleção pública, merendeiras e nutricionistas para as 60 escolas municipais, que atendem 33 mil alunos.

Serão 300 agentes de cozinha e seis nutricionistas, que resultarão num impacto salarial anual de R$ 5,4 milhões. A administração de Lauro Michels (PV) ainda ficará encarregada de comprar os alimentos, que serão preparados às crianças nas próprias escolas, que terão cozinha reformada.

Cada merendeira receberá, por mês, R$ 949,13. As nutricionistas, R$ 3.476,72. O planejamento é de contratação dos profissionais até o fim de 2013, para início do ano letivo com a nova metodologia em curso.

“Conversamos com o (departamento) jurídico, que recomendou fazer a seleção pública em vez do concurso público por causa da falta de tempo. Iremos colocar qualificação como critério de contratação”, disse o secretário de Educação, Marcos Michels (PV). “Caso dê certo, em 2014 haverá concurso público. Mas nada impede que renovemos por mais 12 meses”, adicionou.

A alimentação escolar hoje é fornecida pela SP Alimentação, que não terá contrato renovado. O custo mensal do convênio é de R$ 1,1 milhão.