O Desafio de Redação, concurso promovido pelo Diário, completou um mês de atividades com a marca de 85 mil textos produzidos, segundo os organizadores. Dezenas de escolas públicas e particulares mobilizaram suas turmas para escrever sobre o tema 2020:O que eu posso fazer para mudar o meu mundo?.

Do total de redações produzidas, 54.540 estavam na USCS (Universidade Municipal de São Caetano) para serem corrigidas. A expectativa é que cerca de 150 mil alunos façam a prova. Com isso, a maratona literária, que está em sua sétima edição, chegaria perto de um milhão de textos produzidos.

Segundo o professor Ricardo Carvalho de Almeida, coordenador do desafio na USCS, as correções já começaram. “A primeira etapa desse processo é uma correção geral. Na segunda, já separamos 10% das provas, que vão para a final”, disse.

Na terceira etapa, mais um pente fino. “Na última correção separamos 10% das redações que foram aprovadas nas duas primeiras etapas. Essas redações são corrigidas por comissão de cerca de 20 pessoas. Todos os professores corrigem todas e, assim, escolhem as vencedoras”, afirmou o professor.

Neste ano, cerca de 200 alunos da USCS participam da correção das provas. Almeida faz suspense, mas elogiou a qualidade dos textos. Segundo ele, os alunos mostram um olhar otimista em relação às mudanças no mundo, mas ainda precisam melhorar em alguns quesitos. “Ainda existe uma certa deficiência em se expressar corretamente no Português”, falou.

As provas deste ano, que deveriam acabar no dia 23, foram prorrogadas e vão até o dia 26. O Desafio é correalizado pela USCS, patrocinado pela Petrobras e tem apoio da Ecovias. A melhor redação do último ano do Ensino Médio ganha bolsa de estudos na USCS.