O governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), abriu licitação para dar continuidade ao financiamento de 13 corredores de ônibus com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), no valor de R$ 502 milhões. O certame, na modalidade tomada de menor preço, prevê contratar serviço de assessoria técnica, na área de engenharia, para elaborar estudos necessários à obtenção do empréstimo do dinheiro. No Paço, a previsão de gastos com o termo gira em torno de R$ 1,5 milhão.

O lançamento do edital tem como objetivo implementar programa municipal de Mobilidade Urbana, colocado como uma das ações prioritárias na administração petista, principalmente depois das manifestações populares que direcionaram reivindicações por melhorias no transporte público. A construção dos espaços exclusivos para coletivos faz parte do plano de governo petista. A abertura das propostas das licitantes está prevista para ocorrer no dia 7.

Com o acerto, a administração pretende agilizar a parceria com o banco – existe o credenciamento e a perspectiva preliminar é concretizar assinatura do convênio no início de 2014. Grana estipulou prazo de cinco anos para finalizar o plano. “A empresa contratada vai acompanhar todo o processo, disponibilizando corpo técnico em Brasília para assessorar a Prefeitura nesse procedimento”, disse Leandro Petrin, diretor da SATrans, departamento responsável pelo programa.

Justificando os custos, Petrin afirmou que o valor do contrato valerá como contrapartida ao BID. Segundo ele, o valor será abatido, tornando a proposta andreense mais viável em prazo menor de tempo. “(Esse dinheiro) Voltará aos cofres posteriormente, teremos embolso do banco.”

Os locais escolhidos para acolher os corredores são considerados “intransitáveis” pelo próprio prefeito, como Avenida Dom Pedro II e Avenida Industrial, Avenida Vieira de Carvalho e Viaduto Castelo Branco, Avenida Príncipe de Gales e Avenida José Amazonas, Rua Carijós, Perimetral, Estrada do Pedroso, entre outros.