A declaração de Hernanes, que discordou da homenagem que torcedores são-paulinos farão para Muricy Ramalho antes do clássico deste domingo no Morumbi, comprova que o bom meio campista faz parte da lista de desafetos que o treinador deixou no Tricolor.

Já se sabia que Dagoberto, Borges, Washington, Hugo e Jorge Vagner lideravam a lista dos bronqueados. O protesto de Hernanes foi uma surpresa.

Rancores a parte, é justo e elogiável o reconhecimento a um profissional que deu três títulos nacionais ao São Paulo.

PRIMEIRO MUNDO

O Palmeiras fez um banquete na segunda-feira para comemorar os seus 95 anos. Um vídeo foi apresentado contando a sua rica história.

Presença de alguns convidados ilustres. Entre eles Andrés Sanchez, presidente do Corinthians e João Paulo Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo.

Há algum tempo isso seria impensável. O futebol tinha uma rivalidade muito grande entre a cartolagem. Suplantava os limites da civilidade.

Hoje, com mentalidade mais aberta e saudável, alguns dirigentes estão quebrando paradigmas intoleráveis.

A rivalidade deve até ser incentivada. Mas dentro de limites e relações respeitáveis. Algumas torcidas organizadas não entenderam que quando acaba o jogo, não há mais nada a fazer. Por isso, brigas nas arquibancadas, nas vizinhanças dos estádios, estações de metrô, etc. devem ser criticadas e combatidas.

Os bons exemplos desses dirigentes devem ser assimilados por esses torcedores.

COISA DE LOUCO

A Portuguesa perdeu para o Vila Nova em casa. Normal! Anormal foi a invasão do vestiário após o jogo. Dois conselheiros junto com seus seguranças e capangas que estavam armados intimidaram jogadores e comissão técnica.

Isso é inadmissível! A diretoria da Lusa precisa tomar uma providência com esses destemperados e a CBF deveria punir o clube. Ameaças e com arma de fogo em punho não dá para aceitar em hipótese alguma.

AGITAÇÃO

Maradona começou a agitar o clima do jogo de sua equipe contra o Brasil. Isso garante que Dunga & Cia não terão vida fácil em Rosário.

O ideal seria não concentrar a delegação na cidade que abriga os torcedores mais fanáticos do país.