A TV Record comemora a decisão do Cade, que depois de 13 anos acabou com o privilégio que a Rede Globo
A TV Record comemora a decisão do Cade, que depois de 13 anos acabou com o privilégio que a Rede Globo sempre teve na negociação dos contratos dos diversos campeonatos exibidos pela emissora.
Até recentemente, a Vênus Platinada tinha direito de igualar qualquer proposta de concorrente. A partir de agora quem fizer a melhor proposta leva.
É uma vitória da livre concorrência, é verdade. Mas falta muita coisa. Por exemplo, na hipótese da Record comprar o próximo Brasileiro, não basta apenas pagar mais pelo pacote.
Regras precisam ser colocadas no contrato, proibindo a emissora ganhadora de fazer o que quiser com os horários das partidas, acabar com a liberdade exclusiva dos repórteres trabalharem no campo, estipular horários convenientes apenas para a venda de pay-per-view, e tudo mais.
Nunca é demais lembrar que a Globo manda mais nos campeonatos que transmite do que o Clube dos 13 e a CBF. Conteste-me quem puder.
Só há um problema e uma dúvida: vários clubes devem uma fortuna para a Globo, que segundo falam, já adiantou parcelas de competições de 2011 e 2012.
FRUSTRAÇÃO
Estava preparando a festa de comemoração com meus amigos ribeirão-pretanos que residem aqui em São Paulo. Nessa lista estão incluídos José Luiz Datena, Jorge Kajuru, o médico Elísio Jorge de Carvalho, Felipe Delgado Moreira, Emerson Leão, entre outros.
O motivo seria a volta do Comercial à Segunda Divisão do futebol de São Paulo. Mas o Palmeiras B, que havia desistido de disputar a competição, voltou atrás.
Nosso time seria beneficiado pelo Estatuto do Torcedor. Como não deu, vamos ter de ganhar mesmo no campo e na bola. O que, com certeza, será mais legítimo e terá sabor especial.
DIFERENÇAS
O Clube Universitário São Francisco Xavier de Sucre disputou com o Palmeiras a fase de oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Até aí tudo bem, nenhuma novidade. O que pouca gente sabe é que o salário médio da agremiação é de R$ 5.000. Para que se tenha uma noção, nenhuma equipe das Séries A e B do Brasileiro paga valor idêntico nem para o seu jogador mais modesto.
Isso comprova a fraqueza do futebol boliviano. Igualmente o venezuelano, chileno, colombiano e por aí vai.
E a Comenbol ainda quer reservar o mesmo número de vagas na Libertadores para todos os países do continente.
Lamentável!
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