A maior parte das histórias das quais se teve conhecimento até hoje com relação ao grupo norte-americano Kiss partiram de seus fundadores, o cantor e contrabaixista Gene Simmons e o cantor e guitarrista Paul Stanley.

Agora, o ex-baterista e cantor do Kiss Peter Criss resolveu mergulhar fundo em suas memórias e desvendar diversas curiosidades a respeito dos roqueiros mascarados e também de sua vida particular.

Tudo está devidamente registrado no livro Makeup To Breakup – Minha Vida Dentro e Fora do Kiss (Editora Lafonte, 384 págs, R$ 39,90 em média), que chega agora às prateleiras do Brasil.

Assinada pelo músico ao lado do radialista e humorista Larry ‘Ratso’ Sloman, a obra volta nos anos 1940 e 1950, época em que Criss viveu sua infância, no bairro do Brooklin, em Nova York. As brigas e envolvimento com gangue e as muitas broncas que levava da avó também não ficam de fora.

Mas é quando – após várias tentativas frustradas de se tornar um músico reconhecido –, ele encontra Simmons, Stanley e Ace Frehley (guitarra), no início dos anos 1970, e aí sim as páginas se tornam interessantes.

Criss fala de sua trajetória como o personagem Catman junto ao Kiss. Dos primeiros ensaios da banda no loft “imundo e gelado” que alugaram para ensaiar as primeiras canções e de todo aprendizado ao lado do empresário Bill Aucoin.

Os relatos dos problemas com drogas, a internação, a saída do Kiss no fim dos anos 1970 e o retorno nos anos 1990 vão deixar os fãs do Kiss de cabelo em pé.