Longe do filho desde as comemorações do Ano Novo, quando ele embarcou para os Estados Unidos, Oscar festejou muito a chegada do herdeiro e comemorou como se fosse uma cesta de três pontos quando o viu chegar. “Por mim, ficaria ao lado dele lá, mas tenho de trabalhar. Um filho não pode ficar longe dos pais”.
Felipe sempre esteve ao lado do pai em momentos decisivos em sua carreira. Em 1998, quando Oscar alcançou a marca de 40 mil pontos, ele disputou a partida preliminar no time mirim. Ano passado, quando o Mão Santa atingiu o recorde de 46.725 pontos, em 27 de outubro, ele apareceu de surpresa. Com 16 anos, idade mínima exigida pela Confederação Brasileira de Basquete, foi inscrito pelo Flamengo com a camisa 41 – número invertido ao 14 de Oscar.
“Não sei como vai ser direito. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer, que fosse realmente acontecer de verdade”, disse Felipe. “Ah, jogar com ele vai ser um sonho. Um sonho de pai mesmo. Na verdade eu sonhava em jogar uma temporada inteira ao lado dele, mas isso não vai ser possível”.
Depois do Mogi, Felipe ainda vai jogar pelo Flamengo contra o ACF, de Campos, no dia 31; contra o Fluminense, dia 3 de abril; e encerra a seqüência de jogos contra o Bauru, dia 5.
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