Se na Série A os 3,55 gols marcados por partida, até a rodada do último fim de semana, caminham para um recorde histórico da competição, na Série B do Campeonato Brasileiro a média pode ser uma das duas piores das últimas cinco temporadas. Até agora, em 192 jogos, foram marcados 545 gols, ou 2,83 por partida. Depois da Copa João Havelange, em 2000, que quebrou a seqüência de campeonatos nacionais, a pior média foi a de 2004 – 2,70.

A não ser que os ataques intensifiquem a artilharia, vai ser difícil para que a edição de 2005 se iguale à de 2003, quando o Palmeiras foi campeão, o Botafogo ficou com o vice-campeonato, e ambos retornaram à primeira divisão. Na ocasião, em 312 partidas, ocorreram 934 gols, com média de 2,99 gols por jogo.

A segunda posição registra um empate, nos campeonatos de 2001 e 2002. Em 2001, quando o número de gols foi superior a mil (1.112 no total), a competição teve 388 jogos, com média de 2,86 por partida, a mesma da edição posterior, mas com 970 gols em 339 confrontos.

Santo André – Até agora, o Santo André é um dos times que mais têm contribuído para a média da Série B. O campeão da Copa do Brasil de 2004 marcou 32 gols em 18 jogos, média de 1,7 gols, a mesma de Paulista e Avaí. A diferença é que o representante do Grande ABC (quarto) e o Avaí (sexto) estão na zona de classificação, e o Paulista, vencedor da Copa do Brasil de 2005, se encontra no grupo de descenso – é o 18º colocado.

Dois outros times do futebol paulista, o Marília e o Ituano, vêm a seguir, com 31 gols cada. O Grêmio e o Vitória, rebaixados da primeira divisão em 2004, marcaram 30 vezes cada um. Dos outros dois que caíram, o Guarani fez somente 24 gols, e o Criciúma está em pior situação, com 21 gols. Mas o pior desempenho ofensivo é do União Barbarense, que marcou 16 gols em 18 partidas, média inferior a um gol (0,88) por jogo.