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Perfil de Miro Teixeira, futuro ministro das Comunicações
Por Do Diário OnLine
06/01/2003 | 00:01
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Miro Teixeira O advogado e jornalista Miro Teixeira (PDT-RJ), 57 anos, está em seu sétimo mandato como deputado federal pelo PDT do Rio de Janeiro. Formado em Direito pela Faculdade Cândido Mendes, em 1968, com extensão universitária em Livre Arbítrio no Direito Penal, na Universidade do México, Teixeira foi um dos articuladores da Frente de Oposição, criada em 1998, reunindo todos os partidos de esquerda (PDT, PT, PSB e PCdoB) no Congresso Nacional.

Amigo pessoal do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Miro mantém no Congresso uma postura independente em relação às orientações de Leonel Brizola, presidente de honra do PDT. Afinado com o PT, desde o início das discussões para as eleições presidenciais defendeu que a candidatura de Lula fosse apoiada pelo bloco de oposição.

Miro foi líder do PDT em 88, ano em que ingressou no partido, depois, entre 95 e 98, e em 99, foi eleito para um terceiro mandato de líder. Foi reeleito neste ano como o deputado federal mais votado no Estado do Rio de Janeiro e o segundo no Brasil, com 263.015 votos.

Iniciou sua carreira política no extinto MDB, partido de oposição ao regime militar, ao qual foi filiado desde sua fundação, em 1966. Em 79, mudou-se para o PMDB, junto com a maioria dos militantes. O partido tornara-se herdeiro das tradições e da popularidade construída pelo MDB.

Já no PDT, presidiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) que apurou denúncias feitas por Pedro Collor de Melo, irmão do então presidente Fernando Collor de Mello, contra Paulo César Farias sobre corrupção. Também foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) entre 1971 e 1983, cargo ao qual foi reconduzido entre 1987 e 1988.

Foi autor do requerimento para a criação da CPI do Grampo, que resultou na apuração de irregularidades durante o processo de privatização da Telebrás, por meio das escutas telefônicas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Criou e presidiu a Comissão Especial de Desemprego da Câmara dos Deputados, em 1996 e foi secretário-geral do Ministério da Administração entre 1985 e 1986.

Miro tentou um cargo executivo em 1996, quando se candidatou a prefeito do Rio de Janeiro pelo PDB, mas perdeu a eleição para Luiz Paulo Conde (PFL).




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