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Direitos Humanos denunciam falta de punição ao estupro no Congo
Da AFP
07/03/2005 | 17:42
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Tropas do governo e guerrilheiros rebeldes violentaram milhares de mulheres e meninas durante o conflito no leste da República Democrática do Congo, mas menos de uma dúzia dos autores destes crimes foram condenados, denunciou nesta segunda-feira a HRW (Human Rights Watch)

"A violência sexual destruiu dezenas de milhares de vidas no Congo, mas menos de uma dúzia de vítimas viram seus agressores condenados", afirmou Alison Des Forges, da divisão africana da HRW.

Kinshasha fez pouco esforço para condenar aqueles que cometeram estupros durante a guerra, afirma a organização de direitos humanos no documento 'Buscando Justiça: Punição para a Violência Sexual durante a Guerra do Congo', um relatório de 52 páginas, divulgado na véspera do Dia Internacional da Mulher.

O informe descreve o sistema judicial da República Democrática do Congo como uma bagunça e convoca seu governo e doadores internacionais, como a União Européia, a adotarem medidas urgentes para reformá-lo.

Juízes e promotores congoleses em geral fracassaram, pois não consideram a violência sexual com um crime grave, afirmou a HRW, que acrescentou que o apoio da UE (União Européia) é fundamental para conseguir mudanças.




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