Em entrevista ao Diário, Tanape disse que foi pressionado pelos atletas e pela Crail, a patrocinadora principal do evento, para trocar, um dia antes do início da etapa Brasil, as chapas de madeira das rampas por chapas mais grossas, além da sustentaçao dos obstáculos. Segundo ele, a mudança repentina causou a anulaçao dos dois dias de competiçao. Mesmo assim, ponderou: "Eles tinham razao, as chapas eram finas e cederiam. Errei mesmo. Mas deveria nao ter aceito a mudança em cima da hora", afirmou.
O empresário ainda acatou os erros para conter a falsificaçao de cerca de 30% das senhas na obtençao de ingressos vips, o que deixou dezenas de pessoas para fora do ginásio. "Nao esperava enfrentar este tipo de coisa e nossa segurança nao conseguiu absorver o esquema alternativo de cores que implantamos para conter de última hora a açao desta máfia", reconheceu o organizador, que creditou a falsificaçao aos próprios competidores. "Nao há outra explicaçao", disse. "Além deles, só patrocinadores ganharam as senhas", concluiu.
Apesar da confusao no Mundial, Tanape acredita que continuará a organizar o Circuito Nacional. Para ele, nao há outra empresa no Brasil que tenha "disposiçao para trabalhar" a competiçao.
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