O programa é realizado em parceria com o Instituto de Integração Social e Promoção da Cidadania (Integra) e a Universidade de Brasília, que oferece assistência veterinária aos animais na fase de treinamento e após a doação ao deficiente. O programa envolve também uma empresa canadense de ração, que se responsabiliza pela alimentação dos cães. As rações resultam em custo zero para a pessoa a quem for entregue o animal.
O capitão Teixeira explica que os cegos enfrentam com freqüência dificuldades no dia-a-dia para atravessarem a rua, encontrarem objetos, localizarem-se nos ambientes e lidarem com situações que, para quem tem visão perfeita, são consideradas banais. Para conhecer melhor o treinamento de cães, o capitão fez um estágio de dois meses numa fundação de treinamento de cães, no Canadá. No regresso, ele e dois companheiros trouxeram quatro cães da raça labrador. "Nossa função, agora, é terminar o trabalho com esses cães aqui no Brasil", explica Teixeira.
Concluída a tarefa, os animais serão cedidos a pessoas cegas. O critério de seleção das pessoas que receberão os cães será baseado nas condições de vida que o indivíduo pode oferecer ao cão, além do seu grau de orientação e mobilidade. Teixeira ressalta que, apesar de o cão estar prestando um serviço, ele não é máquina, e precisa de atenção e carinho por parte do dono. "A nossa intenção é entregar o animal treinado para pessoas mais carentes que tenham cuidados com a higiene e demonstrem interesse pelo cachorro", afirma o capitão.
As informações são da Agência Brasil.
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