O Corinthians deu um importante passo no seu mais importante projeto, a Taça Libertadores da América. Assim, vai tentar poupar energias no jogo deste domingo contra o Uniao Barbarense, no Canindé, pelo Campeonato Paulista, porque terá mais uma maratona pela frente. O time vai jogar na próxima quarta-feira contra o Jorge Wilsterman, em Cochabamba, na Bolívia, a 2.600 metros de altitude. A ordem é guardar o fôlego para as alturas.

Por causa da viagem programada para a próxima semana, o Corinthians teve de reescalonar seus próximos compromissos o jogo contra o Juventude pela Copa do Brasil, que seria na sexta-feira, foi transferido para o dia 23, em Caxias do Sul.

Apesar do desgaste provocado pelo grande número de partidas e viagens, os jogadores do Corinthians tentam honrar todos os compromissos do clube. Contra o Uniao Barbarense, o time deverá usar sua formaçao principal para nao sofrer puniçao da Federaçao Paulista de Futebol, que ameaça nao pagar a cota mínima de R$ 600 mil se o Corinthians jogar com uma equipe mista.

A boa fase do time esconde uma guerra que se trava entre os líderes do grupo (Rincón, Gamarra, Vampeta, Marcelinho e Edílson) e a diretoria. Edílson criticou a postura do diretor de Futebol Luiz Henrique de Menezes e pediu que ele seja mais ativo para buscar melhorias para a equipe.

Edílson está solidário a Rincón, que ainda nao recebeu a diferença do pagamento do seu salário, cotado em dólar. "Prometeram um acordo, mas só vou ficar tranqüilo quando vir o dinheiro na minha conta", diz o colombiano. Rincón viajou neste sábado para a Colômbia para cuidar de um problema pessoal e nao vai jogar contra o Uniao Barbarense.