``É uma questao que nao deveria ser decidida pelos políticos, sao os militares que lutam', declarou Maria Fedulova, uma das dirigentes desta organizaçao. ``Em 1996, quando o exército lançou seu ultimato, eu me encontrava em Grozny, e assim como os outros tentei passar por um corredor. Mas os snipers (franco-atiradores) russos disparavam contra nós. Isso pode voltar a acontecer', afirmou ela.

Durante o último conflito, o exército russo lançou um ultimato, que expirava às 08h00 de 22 de agosto de 1996, anunciando que Grozny seria devastada se os combatentes nao se rendessem. Os chechenos nao cederam e finalmente Moscou desistiu do assalto final, abrindo o caminho para uma paz negociada.

``A guerra nao terminará nem mesmo com a tomada de Grozny. A guerrilha continuará', disse a dirigente das ``Maes de Soldados'. Esta organizaçao denunciou, no atual conflito, o envio de jovens recrutas à frente de batalha.