Os atentados no Iraque deixaram pelo menos 41 mortos nesta quarta-feira, entre militares americanos, policiais locais e civis. Os ataques têm como principais alvos os peregrinos xiitas. Nesta terça-feira em Hilla, 117 pessoas morreram na guerra.

Num café no bairro Mandeli em Baladruz, cidade perto da fronteira iraniana e com maioria xiitas curdos, um camicase entrou no estabelecimento muito freqüentado por jovens e explodiu sua carga. O ataque deixou 30 mortes e outras 29 feridas.

Já em Bagdá, um carro-bomba explodiu num posto de controle e matou sete policiais e um peregrino xiita. Vinte e cinco pessoas ficaram feridas. O local tinha como objetivo proteger os religiosos na capital iraquiana.

Apesar da violência, milhares de peregrinos seguem de ônibus e a pé de todo o Iraque para Kerbala, para celebrar no próximo sábado o 40º dia depois da morte do imã Hussein - uma das figuras mais veneradas pelo islã xiita - assassinado no ano 680 d.C. pela dinastia sunita dos Omeias.

Baixas – O número de militares americanos mortos também aumentou nesta quarta-feira. O Exército dos Estados Unidos informou que três militares faleceram na explosão de um artefato artesanal na passagem do veículo que patrulhava a zona noroeste de Bagdá.

Os militares participavam de uma operação destinada a garantir a segurança de um eixo rodoviário "utilizado normalmente", precisou o exército.

Com estas vítimas sobe para 3.191 os americanos mortos desde a invasão do Iraque em março de 2003, segundo números com base em cifras do Pentágono.