"Vamos eliminar o teste de verificação do gênero porque é um gasto muito pesado para os organizadores das competições e, nos últimos dez anos, não encontramos mais do que um caso...", disse Acosta à imprensa, durante a reunião do comitê executivo e do conselho administrativo da FIVB no balneário de Acapulco (Oeste do México).
Ele lembrou que o caso foi de uma atleta brasileira, embora o "médico tenha comprovado que não se tratava de uma situação de masculinidade. Mas, acrescentou, a atleta apresentava características que levavam a crer que tinha mais hormônios masculinos. Ela foi tratada e voltou a jogar vôlei normalmente", explicou. "De qualquer forma, vamos eliminar o procedimento do controle de gênero de nossas competições, a menos que o Congresso da FIVB (marcado para maio próximo em Portugal) decida continuar com isso", frisou o dirigente.
Acosta ressaltou, além disso, que a FIVB não aceitará atletas transexuais nas competições nacionais e nem nas internacionais que forem organizadas pela entidade. "Não acho que isto deva ser permitido, apesar de os suecos estarem insistindo muito em nome dos direitos humanos e da liberdade do indivíduo, mas há direitos humanos que já são abusos humanos", manifestou o responsável mexicano, dirigente da FIVB há 20 anos.
De acordo com Acosta, o Brasil "tem um caso de transexual que deseja atuar nas equipes femininas, o que a FIVB não aceita".
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