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A Paraolimpíada de Londres

A Paraolimpíada de Londres passou. Histórica para nós, brasileiros...

Dgabc
21/09/2012 | 00:00
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Artigo

A Paraolimpíada de Londres passou. Histórica para nós, brasileiros. Jamais vimos seleção de atletas tão brilhante representando a nossa terra em Jogos Paraolímpicos. O quadro de medalhas Top 10 das Paraolimpíadas 2012 confirma: o Brasil conquistou honroso sétimo lugar por trazer na bagagem 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze. O nadador Daniel Dias, 24 anos, tem história impressionante. Com seis ouros em seis provas individuais, Daniel voltou ao Brasil como maior atleta paraolímpico da história do País. Consagração de quem riscou ainda na infância uma palavra do dicionário: limitação. Conquistas suficientes para colocar o nadador entre os maiores do esporte brasileiro.

Após esta Paraolimpíada, é certo que a divisão entre olímpicos e paraolímpicos não tem mais o mesmo sentido. Está aí a definição do próprio Daniel: ‘Sou um atleta. Ponto final.'

É sabido que mais de 24 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de limitação física, 14,5% da nossa população, enfrentam toda a sorte de dificuldades. A falta de inclusão e acessibilidade talvez seja a maior de todas.

Se voltarmos esses números para a Educação, vemos que apenas 17,5% das escolas brasileiras dispõem de dependências próprias para portadores de algum tipo de deficiência física, incluindo banheiros. Na rede pública, esse índice cai para 14,6%. Nas particulares, no entanto, chega a 29,7%. Na verdade, inclusão social do portador de deficiência física é processo basicamente cultural. Implica ação coletiva contra o preconceito e a discriminação, assegurando-lhe respeito e total cumprimento dos fundamentos essenciais dos direitos humanos.

É preciso agir para que realmente o processo aconteça. Já passou da hora de olhar para o problema, fornecer soluções e usar os mais adequados recursos, buscá-los onde estiverem, sem limites de esforços. Participar do processo de inclusão social dos deficientes físicos é, antes de tudo, exercício de cidadania. É preciso que as potencialidades sejam ressaltadas, e não os limites.

Esses brasileiros brilhantes cumpriram bem a sua missão. Segundo o Comitê Paraolímpico Brasileiro, para que o recorde de medalhas em 2012 seja superado daqui a quatro anos, é preciso conquistar novos investidores para apoiarem os atletas e tornar a acessibilidade tema mais discutido em nosso País. Como cidadãos conscientes, resta-nos, agora, fazermos a nossa parte.

José Maria Cancelliero é professor e presidente do Centro do Professorado Paulista.

PALAVRA DO LEITOR

Vale-tudo

Está valendo tudo nesta eleição de Santo André! Tem candidato dando três meses de academia gratuita para colocar sua placa; outro usando fichas dos pacientes do posto de Saúde para ligar pedindo voto. Este diz que é do posto, mas não se identifica. Daqui a pouco vão oferecer motel de graça. Vai ter vereador que na última semana distribuirá cestas básicas, como na outra eleição. Tem outros colocando banners em postes de iluminação e de sinalização, em árvores e locais proibidos. Gostaria de saber quando a Justiça Eleitoral vai investigar toda essa prática imoral? Não adianta falar em Mensalão, só tem escândalo porque tem os mensaleiros! Virou moda: muitos candidatos nunca tiveram um animal e hoje se dizem protetores dos bichos! Outro se diz protetor e já deu sumiço no seu, que dizia ser de estimação, mas que bagunçava demais.

Anderson Aparecido Sanches

Santo André, Radialistas

Hoje é o Dia do Radialista e gostaria de parabenizar esses profissionais por sua data, pois fazem um veículo dinâmico e ágil nas informações. Ressalto a Rádio ABC e este Diário, que não abandonaram nossa região, valorizando nosso dia a dia, nossos assuntos e postos de trabalho da categoria.

José Airton Marques, Santo André

Luiz Marinho

Estamos no aguardo de resposta do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, quanto à fila na balsa, desrespeitada principalmente por veículos da e a serviço da Prefeitura, no Riacho Grande. Será, senhor prefeito, que merecemos sua atenção?

Danilo Colombo, São Bernardo

UBS Alves Dias

Na UBS do bairro Alves Dias, em São Bernardo, sempre espero duas horas para ser atendida, o que considero normal, visto ser de administração pública. Porém, no dia 13, fiquei indignada, pois conseguiram extrapolar com o respeito ao contribuinte. Fiquei sentada mais de três horas apenas para retirar três receituários médicos. A unidade foi totalmente reformada, cadeiras novas, computadores e armários novos, uma beleza, mas, claro, como tudo que é feito às pressas e com material barato, já apresenta problemas. O prefeito Marinho está tão preocupado em realizar as obras de UBSs e UPAs, que deveriam ter começado há quatro anos, que parece até maratonista da São Silvestre, visto a rapidez com que tudo é feito. É a pressa. E a pressa é inimiga da perfeição, já dizia meu avô.

Kioko Sakata, São Bernardo

CDHU

Gostaria de falar sobre a falta de respeito com os moradores da CDHU dos blocos 43, 44, 45 e 46, no Jardim Santo André, em Santo André, que desde o dia 19, por volta das 14h, sofrem com a falta de energia elétrica e, por consequência, sem água também. Agora, com atendimento via telefone por gravação da AES Eletropaulo, fica impossível saber do andamento do conserto ou do horário do restabelecimento da energia elétrica. É lamentável que os moradores da periferia sejam tratados com desrespeito!

Sandra Maria Caetano

Santo André

Zona Eleitoral

A notícia veiculada no Diário do dia 18, página 4 (Política) é inverídica, porque a 296ª Zona Eleitoral de São Bernardo autoriza a propaganda com prevalência da lei federal se obedecido o limite de 4 m². Também, é a única zona que julga as representações por propaganda irregular e não como constou na reportagem.

Ida Ines Del Cid, juíza eleitoral, 296ª Zona Eleitoral de São Bernardo

Nota da Redação - O Diário mantém as informações publicadas.

Russomanno

Será que quando convidado por Edir Macedo, bispa Sonia e seus comparsas, Russomanno também exige conversa prévia por trás da porta como exigiu com dom Odílio Scherer e foi negado? Quer dizer que primeiro precisaria acertar ‘ponteiros' antes do debate com candidatos na Arquidiocese de São Paulo? É assim que a coisa funciona com Russomanno? Medo de derrapar e mostrar a verdadeira face? Porque quem se alia a corruptos, corrupto é, e tenta esconder enquanto pode!

Beatriz Campos, Capital 




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