O Grande ABC pode mudar de fase do Plano São Paulo de reabertura da economia na próxima semana. O anúncio acaba de ser feito em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes pelo secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. Segundo ele, com a entrega de 40 respiradores na região realizada ontem, e outros 30 que devem chegar na próxima semana, aumenta o número de leitos, o que facilitará a ida para a Fase 2, pleiteada pelos prefeitos das sete cidades. 

 "É importante não deixar que nenhuma pessoa fique sem atendimento no Estado. Estamos agora com quase mil respiradores nas últimas semanas distribuídos no Estado de São Paulo, prioriotariamente onde a taxa de equipação era mais alto. O Grande ABC, por exemplo, recebeu ontem 40 respiradores, que deverão ser somados a 30 na próxima semana. Trata-se de um trabalho para que tenhamos na próxima semana um crescimento de quase 70% do número de respiradores, o que vai posibilitar um passo importante no Estado de São Paulo." Segundo ele, o anúncio da reabertura na região deverá ser feito na próxima quarta-feira e que tudo se encaminha para que isso ocorra. 

Os prefeitos da região, conforme o Diario adiantou hoje, no entanto, devem começar a reabertura a partir de amanhã de concessionárias de veículos e escritórios. O presidente do Cosórcio Intermunicipal e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, que está no Palácio neste momento, ficou incubido de comunicar ao secretário esta decisão dos chefes do Executivo. Amanhã também será realizada no Quarteirão da Saúde, em Diadema, vistoria dos técnicos de Saúde do Estado para verificar se o local tem condições de receber hospital de campanha para tratar pacientes de Covid-19, o que pode auxiliar na decisão de reabertura. 

O governador João Doria (PSDB) disse que o Estado entregou até ontem 977 respiradores e que outros 700 devem ser entregues na próxima semana. "Cada respirador entregue é um novo leito de UTI aberto", ressaltou. 

Doria também lembrou que as manifestações que devem ocorrer esta semana serão dispersadas em casos de violência. "A manifestação é democrática, mas não com violência. Também é importante lembrar que a Saúde não recomenda aglomerações e que só se deve sair de casa em caso de necessidade." Os leitos do Estado têm 71% de ocupação.